Infelizmente a violência já faz muito tempo que se tornou uma constante na vida dos moradores de grandes metrópoles brasileiras, basta ligar a TV e colocar no noticiário que diariamente somos bombardeados com as últimas notícias a respeito da violência que impera, seja no caso de assaltos a carro forte, lojas e residências, seja assalto a caixas eletrônicos, sequestros, violência doméstica, homicídios, chacinas…

No meio de tudo isso, de todo esse tumulto, entre Joãos, que são tantos, podemos citar dois: João Hélio Fernandes Vieites de 6 anos, que morreu após ser arrastado por mais de sete quilômetros, preso ao cinto de segurança do carro onde estava, na cidade do Rio de Janeiro, vítima de um assalto em fevereiro de 2007 ou João Roberto Amorim Soares, de 3 anos, atingido na cabeça por disparos feitos por policiais militares que perseguiam um carro na Tijuca, no Rio de Janeiro em julho de 2008.

Como não falar daqueles que saíram de casa com o objetivo de se divertirem e nunca mais voltaram, entre tantos os casos de pais que perdem os filhos, como esquecer do estudante de 18 anos, assassinado em junho de 2008 em frente à boate Baronetti em Ipanema, no Rio de Janeiro?

Mas a violência não fica só no Rio de Janeiro, e o estudante de farmácia, Higor Bruno Borges Esteves de 23 anos que foi assassinado em janeiro de 2009 na porta da boate Santa Fé Music Hall em Goiania?

Quem não lembra da adolescente de 15 anos, Eloá Cristina Pimentel, assassinada pelo ex-namorado após seqüestro de 100 horas em Santo André, no estado de São Paulo?

A verdade é que a violência e impunidade formam uma realidade que nos cerca e está demasiadamente espalhada no contexto que vivemos, e pensando nisso conversei com algumas mães para saber como vivem no meio desse caos instalado, onde muitas vezes não conseguimos ver a diferença entre bandidos e mocinhos.

Wendy Nielsen, engenheira, mãe de duas crianças de 5 e 1 ano respectivamente, quando soube da impunidade dos policiais em ambos os casos, tanto de Daniel Duque quanto de João Roberto sentiu vontade de mudar de país.

“Quanto à impunidade dos policiais: sinto vontade de me mudar do país. Não tenho mais orgulho de ser brasileira. Mas minha família e amigos queridos estão aqui, como fazer…. Ontem ouvi o depoimento da mãe do Daniel Duque, idealizadora da árvore de Natal negra na Cinelândia e nós que somos mães só de pensar em perder um dos nossos, sentimos a dor desta mãe. Acho que é preciso justiça. Ela não vai preencher o vazio que fica, mas é o mínimo para acreditarmos que este país tem jeito e ainda ter algum orgulho de ser brasileiro e carioca.

Cuidados especiais com as crianças: evito áreas e horários perigosos da cidade se estiver com eles no carro. Já treinei o mais velho a se soltar rapidamente do cinto de segurança em caso de emergência. Treinei também como sair do carro o mais rápido possível e com os dois. O filme do vidro do carro é mais claro para que possam nos ver. Não ando próximo a carros de polícia, procuro sempre me afastar.

Não gosto nem de pensar quando eles estiverem adolescentes pelas boates da cidade…. quem sabe até lá, já teremos um país melhor ?”

Ana Maria Maia, que já criou os filhos, agora se preocupa com a neta de 15 anos vivendo na cidade que um dia já foi maravilhosa.

“Também achei um absurdo os policiais, dos exemplos citados, serem absolvidos, mas aqui no Brasil o QI é muito importante e vale para encobrir a injustiça reinante. Não tenho filhos pequenos e nem dados reais e vivenciados para ajudá-la, mas estou preocupada com o futuro das crianças e adolescentes de hoje em relação ao futuro deles. Hoje não temos segurança e nem policiamento que podemos confiar. Também não vejo melhora à vista, pois o nosso governo é constituído de sequestradores, ladrões, marginais, analfabetos sem princípios, etc. Como ter esperança em dias melhores???”

Denise Serpa, com filhos adultos, morando em diferentes cidades, não vê a situação com bons olhos.

“Acredito que a violência nessa cidade (Rio de Janeiro) já virou rotina, coisa que acho muito triste. A nossa polícia é totalmente despreparada para lidar com qualquer tipo de situação. As pessoas se sentem totalmente inseguras quando têm que falar com um policial: seja na rua ou se dirigir a uma delegacia.

Não tenho filhos pequenos, nem adolescentes, mas me lembro muito bem que meu filho sempre dizia que era melhor ser parado por um ladrão (porque esse já sabia o que queria), do que ser parado por policiais, que você nunca sabe de que jeito vão proceder. Sendo assim só tenho a lamentar esses episódios ocorridos com relação à soltura desses policiais marginais, e desejar que o novo prefeito consiga implantar um pouco mais de ordem nessa cidade que um dia já foi maravilhosa.
Dias melhores virão”.

A impunidade e a violência não vão acabar, basta saber o que nós os homens e mulheres de bem podemos fazer além apenas de acabar nos unindo ao grupo de parentes que perderam um ente querido para a violência das grandes metrópoles ao perder alguém amado.

Aos 30&Alguns eu pergunto, o que esperar do país do futuro? O que esperar de um país que dá refúgio a um assassino, Cesare Battisti, condenado por 4 homicídios na Itália? O que esperar de um país que absolveu o policial militar William de Paula acusado de matar o menino João Roberto da acusação de homicídio doloso?

O que esperar de um país que absolveu o policial militar Marcos Parreira do Carmo, após atirar no jovem Daniel Duque? O que esperar de um país que faz muito tempo que parece ter esquecido dos seus cidadãos de bem? O que esperar?

By Veri Serpa Frullani

Veri Serpa Frullani, brasileira, mãe e esposa, atualmente vive em Dubai, já morou em Nova York, São Paulo e Rio de Janeiro. Bacharel em Turismo, produtora multimída, escritora, designer de acessórios, também é editora do Portal Vida Adulta, do Geek Chic e do Firma Produções. Já editou os extintos Brazilians Abroad e Comida Brasileira. Veri Serpa Frullani tem presença e influência na internet desde 1999, já foi colaboradora de vários projetos e sites, entre eles TechTudo, Digital Drops, Olhar Digital e dos extintos Nossa Via e Deusario.

24 thoughts on “Violência e Impunidade: o que fazer?”
  1. Veridiana, ótima essa sua reflexão. Mas, acredito que a impunidade se deva mais à Justiça do que à Polícia. À Justiça por seus Códigos carcomidos pelo tempo e pelos avanços da tecnologia, da filosofia e da sociologia. Ontem, domingo, o Globo publicou uma matéria, na qual mostra pais perplexos sem saber com os filhos rebeldes.
    Dei-me ao trabalho de ler todos os 300 de poucos artigos do Estatuto da Criança e do Adolescente, o famoso ECA, e não vi nenhum que desse aos seus beneficiários nenhuma obrigação ou dever, apenas e tão somente direitos, o que é uma distorção, afirmo isto sem a menor sombra de dúvida. Com objetivos de se proteger o menor, criou-se um “monstro” que impede aos pais de serem rígidos (não grosseiros), com a educação dos filhos. E por aí, vamos, com códigos, tomados de lacunas, que só beneficiam os infratores. É preciso, pois, mudarmos esse status quo e com urgência, sob pena de perdermos em definitivo o controle da família e, por conseguinte, da sociedade, sem pieguices ou puritanismos oportunistas.
    Um grande abraço.

  2. Acredito que só Deus pode fazer as coisas melhorarem.
    Sou pessimista em relação ao nosso país e os seus dirigentes.
    Tenho 1 filho entrando na adolescência e me preocupo demais com a sua segurança porém deixo nas mãos de Deus, só ele para protege-lo de todos os males.
    Enguanto não houver educação e justiça social a violência impera.

  3. Um país que entrega jovens atletas cubanos que pediram asilo político ao Brasil e não foram ouvidos, e sabe-se lá o que aconteceu com eles em Cuba, e recebe de braços abertos um assassino, sem medo de romper relação com uma potência do 1o mundo como a Itália, é um país “PIADA”, faz-me rir.
    Sinto vergonha de viver num país onde o chefe geral da nação é tão sem vergonha .

  4. Veri, infelizmente a sociedade tem sua parcela de culpa pois só fazemos reclamar. O que me levou a fazer o blog foi justamente não encontrar nenhum eco num importante grupo de discussão de mães da internet. Elas disseram-me com todas as letras que não tinham interesse no assunto e que eu fosse falar sobre isso em outro lugar. Daí, nasceu o blog que acabou abrangendo os vários aspectos relacionados ao futuro que vamos deixar para nossos filhos.
    Na passeata de 1 mês da morte do João Hélio, tinha 500 pessoas, sendo que dessas, 4 eram da minha família. Ou seja, se considerarmos famílias de 4 pessoas, eram apenas 125. As pessoas querem soluções mas não querem fazer nada. Ficam a esperar que os outros façam. Continuamos a eleger bandidos e escroques para o poder.Primeiro temos que olhar no espelho e se perguntar: onde eu entro nisso tudo, além do papel de vítima?

  5. Não é só em cidade grande Veri. Moro numa pequena cidade, que não temos mais de 70.000 habitantes, e no ano de 2008 foram roubadas 158 motos por assalto. Homicidios e crimes hediondos todas os dias. Ontem mataram uma senhora de 29 anos com 30 facadas, e o motivo: para não dividir a herança de uma casa de 3 comodos.

    Mas, o que esperar deste pais? É fácil, quem vota neste povo que está no poder, é porque não conhece o que eles foram, e o que eles representam. Guerrilheiros, assaltantes de banco, assassinos de inocentes, policiais, pais de família, etc. Eles representam o povo que votou neles, assim, isto é reflexo da maioria dos eleitores, dos brasileiros… cabe a nós minoria chorar a situação, e imaginar um pais no futuro. Como será?

  6. Fazer o quê, Veridiana, num país onde a sociedade só se manifesta para ver Copa do Mundo, BBB e carnaval ?
    Deixamos tudo nas mãos de políticos completamente descompromissados com a realidade (ou coisa pior) e esquecemos rápidamente as cenas chocantes que você bem colocou no post.
    Quando a bandidagem começar a eleger seus representantes e a justiça estiver completamente nas mãos desses celerados, aí nem pelo Galeão vamos ter saída!

  7. Olá Veridiana, é muito triste e preocupante a situação do nosso pais, impressionante como somos um povo que em sua grande maioria não se movimenta para coisas que deveriamos cobrar, pois são nossas por direito, a segurança é uma delas…….pagamos impostos carissimos e deixamos que o dinheiro seja gasto da forma que quiserem, isso é simplesmente absurdo, e porisso somos conhecidos apenas pelo carnaval e pelo futebol, e a 2.ainda não é mais lá essas coisas. Nem sei o q te dizer, pq particularmente tenho medo de andar na rua, até mesmo de me dirigir a uma autoridade, q deveria ser vista como protetora. Lamentável querida, beijos

  8. leticia coelho » até mesmo em cidades mais distantes hoje em dia a violência aos poucos está chegando, creio que um dos motivos principais é a impunidade ou penas muito brandas… bjs

  9. Carlos Emerson Jr; » no Rio hoje em dia em certos momentos e horários já é difícil de chegar no Galeão, se continuar do jeito que está,imagina daqui um tempo?

  10. Carol » mais fácil Guarulhos, porque se tiver tiroteia na linha vermelho, não chegamos nem no Galeão….

  11. Adao Braga » o mais preocupante é que sabemos que a situação não vai mudar em curto prazo, se bobear somente em longuíssimo prazo, falta investimento na educação, mas educação com seriedade, nada de passar aluno de ano que não mal sabe ler ou escrever….

  12. Veri, perdoe-me pela franqueza mas achei o texto tendencioso.E não dá pra discutirmos julgamentos famosos sem observar as Leis e os procedimentos utilizados.O caso do menino fuzilado, o PM foi absolvido pelo Júri popular, ou seja, pessoas do povo como nós é q absolveram o PM, pessoas que um dia poderão ser vítimas, absolveram o PM o q foi um absurdo claro.
    Já o caso do Daniel Duque, o PM Marcos Parreira do Carmo, a mídia tendenciosa em proteger o garotão da zona sul de família bem relacionada, e, ao mesmo tempo em baixar o pau em tudo q é ligado à polícia…a mídia não usou a mesma força pra dizer q esse PM NUNCA havia tido um problema disciplinar e por isso mesmo foi enviado para fazer segurança na Promotoria, a mídia tb não falou das várias testemunhas (das janelas) q ligaram para a delegacia dizendo q o PM mesmo depois de atirar para o alto, os jovens foram pra cima dele para desarmá-lo, e no Rio de Janeiro PM qd é desarmado é morto, o q explica o pavor do PM de ficar sem sua arma.
    Outor dia mesmo fui à uma festa e tinha uma galera PITbull de garotões fortes, novos, e bendo de tudo com energético, em certo momento eles fizeram um arrastão na festa e deram porrada em todo mundo , até nas mulheres, eu q estava parado quieto no meu canto, levei vários socos, fui jogado no chão e chutado várias vezes, e ainda preocupado com minha noiva, não sou moleque tenho quase 40 anos pra apanhar de moleque mal-educado e posso garantir q se estivesse armado atiraria tb.E detalhe quem é abolvido pela Justiça não é marginal como os PMs foram descritos, cuidado com a calúnia.

  13. @Alexandre Pereira: Alex que legal você comentar aqui nesse espaço que eu gosto muito, onde eu escrevo sobre a minha visão dos fatos e da vida.

    O texto não é tendencioso, ele é um texto de cunho extremamente pessoal, por ser um blog pessoal, aqui escrevo sem ter que me preocupar em ser imparcial, coisa que você não irá encontrar em outros espaços em que escrevo.

    Em todos os casos entendo completamente o lado colocado por você, mas continuo achando que o País a muito tempo esqueceu os homens e mulheres de bem, um país onde o valor da educação é nulo, onde o dinheiro que deveria ser investido em estudo é utilizado para outros fins, onde pessoas independentemente de classe social fazem o que bem entenderem, porque a lei e a justiça no nosso país é cega, funciona de forma capenga, aqui pode tudo, as penas são brandas, é tanta da brecha na lei que para pessoas que como eu, já moraram em países onde os cidadãos na sua maioria sabem os seus direitos e deveres e principalmente as consequências dos seus atos, não vira essa baderna que é essa cidade onde vivemos que um dia já foi maravilhosa.

    Acho lamentável o que ocorreu com você e sua noiva, que muito gosto, na festa em que foram, acho lastimável que seja algo corriqueiro, e acho pior ainda termos que pensar em um dia carregar uma arma para “nos defendermos”.

    bjs

  14. Que legal discutirmos este e outros assuntos, eu nem costumo muito responder, mas como o assunto é importante, resolvi comentar.
    Veri concordo que textos de cunho pessoal não necessitam ser imparciais, e, por isso mesmo me desculpe novamente, mas ainda acho o texto tendencioso, tendencioso no fato de repetir exatamente o que a mídia (que sempre age com parcialidade)disse.
    E sobre o PM, ninguém procurou saber se ele é bom filho, bom marido, bom pai, se sempre trabalhou corretamente.Imagina um pai de família ficar desempregado e preso sendo inocente.Enquanto que, ao contrário todo mundo sabe alguma coisa da vida do Daniel Duque, é claro que a mídia foi tendenciosa nesse caso, pq algum interesse a mídia devia ter.
    E quero dizer que concordo com tudo que vc escreveu em sua resposta, realmente o país não dá atenção às pessoas de bem, que trabalham, produzem e procuram levar a vida com correição, mas a culpa não está somente no quartel da PM, inclusive os policiais, são fruto dessa sociedade podre e sem valores.
    Ouso discordar também do fato de vc achar a Justiça cega.Os Juízes são escravos da Lei, eles só podem julgar baseado nas Leis e nos Códigos, Juiz não pode inventar.É claro que concordo que as leis são brandas, mas quem faz as leis são nossos Deputados e Senadores, e o povo que tanto gosta de criticar, nem se lembra em quem votou, vc mesmo pode verificar isso perguntando em seu blog quem se lembra em quem votou.
    Quanto a pancadaria que os jovens de família com valores sólidos me impuseram, já estou bem, afinal eles estavam tão bêbados que não conseguiram acertar meu rosto
    Até a próxima
    beijos

  15. “O QUE ESPERAR DE UM PAÍS…?”Eu vos pergunto:O que esperar de uma
    espécie que é conduzida pelas verdades que são mentiras?O que esperar de uma espécie que é incapaz de renunciar e de repudiar os
    “meios” que fazem com que o “espírito” da violência alimente-se e
    floresça?O que esperar de uma espécie que está vinculada somente as
    inutilidades[esportes,SEXO,religiosidades,culturas,veículos de comunicação principalmente a televisão,e etc.etc.etc]?O que esperar de uma espécie incapaz de assumir suas próprias violências[ex;100 milhões de animais[bichos]são assassinados anualmente para
    satisfazer as vaidades de homens e de mulheres que julgam-se inteligentes.1 bilhão de seres humanos[crianças,mulheres,idosos,
    homens]estão condenados à morrerem de FOME no planeta terra]?O que esperar de uma espécie que somente é capaz de reclamar da violência
    e que nunca em toda a história da humanidade teve coragem para desafiar o convencional e fazer a PRIMEIRA ERA da NÃO-VIOLÊNCIA no planeta terra?O que esperar de uma espécie que acredita em deuses violentos e que é incapaz de não praticar a INDIFERENÇA[a maior das violências]?E etc.etc.etc.
    Vale-ressaltar que já existe um ser humano[EU] não-reclamante da violência porém tive que ter coragem para desafiar minha própria educação e renunciar os valores que os reclamantes e praticantes da
    violência somente “expressam,alegam ou transmitem”.
    Querem iniciar um trabalho sério para erradicação da violência no planeta?Saibam que terão um parceiro,e disposto a ser assassinado pelos pacifistas entretanto digo-lhes:É melhor continuarem fazendo sexo,atualizando-se pelos veículos de comunicação,acreditando em deuses,difundindos “espíritos” inexistentes[PAZ,AMOR,EQUILÍBRIO, e…],e reclamar da violência.
    Muitas coisas boas para todos!
    Geraldo Gomes

  16. Gostei do artigo. É muito triste encarar a dura realidade e constatar que não há perspectivas de melhora no cenário nacional.
    Precisamos melhorar as Leis, a começar pela Constituição Federal. Precisamos melhorar o Judiciário, para que haja JUSTIÇA rápida. Precisamos melhorar o Executivo – Policiais mais bem preparados. Tudo isso só melhora se melhorarmos o legislativo. Mas como, se a cada pleito eleitoral vemos um maior número de candidados sem escrúpulos em busca de seus interesses individuais e do seu grupo de apoio. A coletividade está sempre em segundo plano, ou seja: em último plano.

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