“A Maior das Lições: Memórias do Comunismo Soviético” – A Conexão Brasil-URSS de Quem Viveu o Regime Comunista na Prática
O livro “A Maior das Lições: Memórias do Comunismo Soviético” conta a história de João Cisman, um brasileiro nascido em São Paulo, mas com pais e irmãos mais velhos russos, que mudou-se com a família para a União Soviética na década de 1960. A obra, escrita por Henrique Marçal Cisman, neto de João, apresenta as memórias daquele que foi convencido por seu avô a viver a realidade do regime comunista na pele.
Um Brasileiro Convence sua Família a Mudar-se para a URSS na Década de 1960
João, um jovem fascinado pelos ideais sociais da URSS, havia se tornado líder sindical e foi convidado a conhecer o país. Contudo, não pôde visitar suas terras de origem. Ao retornar ao Brasil, convenceu quase todos os familiares a mudarem-se para a União Soviética, uma decisão que mudaria tudo e seria considerada a maior das lições.
A década de 1960 foi marcada pela rivalidade entre a União Soviética e os Estados Unidos pela hegemonia mundial, alçando os ideais sociais a um patamar nunca antes visto. Essa disputa polarizada deu início à Guerra Fria e colocou frente a frente os ideais capitalistas e socialistas em uma disputa pelo sistema mais promissor.
Em “A Maior das Lições: Memórias do Comunismo Soviético”, acompanhamos a visão de João Cisman, que ouvia histórias sobre um país próspero, onde a conduta social era fartamente difundida, e se apaixonou por ela. Suas impressões após chegar ao local são reveladas à leitura da obra, que é brilhantemente escrita e rica em detalhes.
A Fascinação por um Sistema Promissor e a Visão de Quem Viveu a Realidade do Comunismo Soviético
Sem dúvida, o maior legado do livro é a mensagem de que precisamos conhecer e viver aquilo que defendemos. João só teve a oportunidade de mudar de opinião ao conhecer na prática.
Serviço:
- Livro: A Maior das Lições: Memórias do Comunismo Soviético
- Autor: Henrique Marçal Cisman
- Editora: Telha
- Páginas: 112
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Sobre o autor:
Henrique Marçal Cisman é graduado em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pelo Centro Universitário UNIFAAT, com passagem pela Unesp. Desde cedo, cativou interesse pela escrita, por História e geopolítica, incentivado pelos relatos da experiência compartilhada nesta obra. É fã de todos os esportes, principalmente futebol, e acredita que o conhecimento é a única solução para que as pessoas sejam mais autossuficientes e menos dependentes do Estado.
Sobre a Editora Telha:
Desenvolvida no Rio de Janeiro, a Editora Telha nasce no fim de 2019 e já alcança, em sua primeira publicação Motel Brasil: uma antropologia contemporânea, de Jérôme Souty, a marca de obra finalista do Prêmio Jabuti 2020. Interdependente (porque independente ninguém é realmente), a Telha surgiu pelo desejo de editar com maior autonomia e criar mais espaço para textos produzidos por autores fora dos grandes centros.