O tema da Semana Mundial de Aleitamento Materno, que ocorreu de 1 a 7 de agosto de 2016, foi “Amamentação: Uma chave para o Desenvolvimento Sustentável”, cujo objetivo era promover o aleitamento materno de maneira ampla, pois além dos benefícios já conhecidos que a prática traz à saúde da mãe e do bebê, o aleitamento também tem impacto econômico, social e ambiental.
Segundo Denise Alves de Freitas, Gerente Técnica Administrativa do Amparo Maternal, acredita-se que a promoção e incentivo ao aleitamento materno representem benefícios financeiros não só para as famílias envolvidas no processo, mas também à população em geral, uma vez que os custos decorrentes de infecções e outros agravos pela falta de proteção transmitida pelo aleitamento materno são imensuráveis, o potencial de impacto social do aleitamento materno, uma vez que o ato promove a aproximação familiar, possibilitando uma mudança de comportamento e fortalecendo os vínculos afetivos. O aleitamento materno exclusivo pode evitar a geração desnecessária de resíduos decorrentes da alimentação artificial.
Todas as mães deveriam receber dicas para contornar as principais dificuldades encontradas no aleitamento, como fissura nas mamas, ingurgitamento do leite, mastite e pouca produção de leite, além de orientações durante as mamadas no alojamento conjunto. O incentivo ao aleitamento materno começa no ambulatório de pré-natal, passando pelo curso de gestantes e chegando ao momento do parto.
Lembrando sempre que o contato pele a pele da mãe com o bebê é favorecido e o aleitamento é estimulado logo na primeira meia hora de vida do recém-nascido.
Localizado na cidade de São Paulo, no bairro Vila Clementino o Amparo Maternal é composto por Maternidade e Centro de Acolhida, ambas geridas pela Associação Congregação de Santa Catarina (ACSC). A Maternidade, que atende por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), realiza uma média de 600 partos por mês, sendo 70% deles partos normais. Modelo de boas práticas de Humanização para a Secretaria Municipal de Saúde, o Amparo Maternal permite que o acompanhante permaneça com a parturiente em período integral, desde a admissão até a alta da mãe e do bebê, e não apenas nos horários de visitas, podendo optar pelo auxílio de suas Doulas. O Centro de Acolhida, por sua vez, atende por meio do Sistema Único de Assistência Social (SUAS), e proporciona abrigo provisório para gestantes em situação de vulnerabilidade e risco social, estendendo-se ao período pós-parto e ao filho recém-nascido. Promove trabalho social individualizado que favorece o processo de reconstrução de vida das atendidas e sua reinserção social, familiar e comunitária.