Release:
O Autor na Praça e o Encontro de Utopias realizam mais uma tarde poética.
No próximo sábado, dia 17 de julho acontecerá mais uma tarde poética no Espaço Plínio Marcos. Além do grupo Encontro de Utopias, contaremos com a presença de convidados especiais: o poeta Ricardo carneiro e Silva, com seu livro “Sol dos Poros”, o poeta e agitador Marcos Marquez, o Kakolé declamando poesias autorais, do poeta e cordelista paraibano Chico Pedrosa e outros poetas da cultura popular e Haroldo Oliveira. Também acontecerá uma homenagem aos poetas Solano Trindade, pelo mês de seu aniversário de nascimento e Roberto Piva, que nos deixou recentemente. Contaremos com uma participação especial de Zinho Trindade, músico e bisneto de Solano e de alguns integrantes do grupo de poetas de Embu das Artes, apresentando um livro/coletânea recém lançado. Será um sarau aberto a todos, com leituras, músicas e performances com a participação de convidados e o público presente. Traga seus poemas, suas composições e adereços! Saiba mais sobre Encontro de Utopias abaixo.
Serviço
O Autor na Praça e o Encontro de Utopias realizam Tarde Poética.
Dia 17 de julho, sábado, a partir das 14h – Grátis.
Espaço Plínio Marcos – Tenda na Feira de Artes da Praça Benedito Calixto – Pinheiros.
Informações: Edson Lima – 9586 5577 – [email protected]
Realização: Edson Lima, Encontro de Utopias e AAPBC.
Apoio: Femina Arte, Max Design, Cantinho Português, Jornal da Praça, TV da PRAÇA, Enlace-media.com e Restaurante Consulado Mineiro.
O Encontro de Utopias é um coletivo artístico formado em junho de 2009 e se propõe a discutir com a sociedade a construição de uma nova política cultural, numa postura de não sectarismo, entendendo que o intercâmbio de culturas, opiniões, técnicas e linguagens promovem a tolerância e a formação de opiniões. O sarau é um espaço democrático por excelência, pois não comporta censura, não necessita do crivo da mídia e não reflete interesses de instituições, pois é aberto à vanguarda artística, às manifestações undergrounds e à reflexão individual e coletiva. Consiste num sarau que ocorre regularmente no Bar Pandora, na Praça Roosevelt, no último domingo de cada mês, das 20h às 23h, com microfone aberto as intervenções de linguagens e caminhos artísticos variados, através da palavra, da música, da dança, do teatro, das artes plásticas, performances e manifestações de grupos e movimentos sociais. O sarau também se desloca para outros espaços, como instituições sociais, escolas ou praças, pois acreditamos que é fundamental o respeito à diversidade e toda e qualquer expressão cultural que represente uma legítima aspiração popular. Já nos apresentamos na Fundação Casa, na Pça. Elis Regina (em manifestação contra a extinção da mesma), na Casa de Convivencia Restaura-me, na Feira Solidária, na Galeria Olido, no Metrô de São Paulo, na Pça da Sé (no evento Natal Solidário), na Revista Ocas e no Teatro Satyros entre outros.
O Encontro de Utopias acredita que a arte é o mais poderoso instrumento de reflexão e crescimento pessoal e que educação e cultura são as melhores armas de transformação social.
Integram a equipe: Fábio Abramo, Tião Nicomedes, Regina Tieko e outros colaboradores.
Contatos : [email protected] – 9717 2176 ou 9123 8652.
Sobre o livro “Sol dos Poros” – “ARTE POÉTICA: A poesia tem como alimento principal tudo aquilo que a leva ao encantamento. Sem a magia, não existe beleza, não existe o arrebatamento. A violência, o erotismo, muitos são os registros que permitem a criação literária e naturalmente é fundamental que haja uma incessante busca pelo novo, pelas transformações e particularmente pela eliminação das costuras que levam ao lugar-comum. Nesse seu livro de estreia, “Sol de Poros”, o poeta Ricardo Carneiro e Silva põe-se à prova. A ousadia leva à maturidade e somente se expondo, outros universos serão alcançados. Digo sempre: devemos experimentar. Própria dos jovens, sua alma inquieta conduz-nos a uma viagem na qual se observa uma representação do Eu metafórico, o subjetivo, e um extenso comprometimento com a invenção. As imagens, o movimento, são peças claras de significação de sua poética, como: “ao ir-me indo/vou para onde ninguém/ousou buscar”.“…Agora escrevo o amanhã/por não saber se há.” Esta publicação de começo deve ser saudada. É um exercício de descortinamento que se acentua, que se cerca essencialmente da cumplicidade com a poesia e com a palavra.” (Celso de Alencar no texto de apresentação do livro).
Sobre Ricardo Carneiro e Silva, poeta e dançarino. Nasceu na cidade de São Paulo em 1979, ano do Carneiro no horóscopo chinês, na Vila Joaniza (Zona Sul). De família nordestina (Rio Grande do Norte e Bahia) e árvore genealógica dos Carneiros da Silva (avós maternos), Ricardo Aparecido Silva trabalhou em Cartório de 1996 à 2001, em 1999 conheceu a Soma – Uma Terapia Anarquista; onde o tesão de fazer poesia desabrochou, o tesão de jogar capoeira nasceu e a possibilidade de dançar plantou. Aclarou-se a intuição, o cartório para a minha vida seria uma contramão. Então a capoeira de angola passou integrar o meu viver de forma completa no Grupo de Capoeira Angola Omoayê até o fim de 2006. Trabalhou no projeto O Autor na Praça, onde organizou intervenções poéticas e urbanas, produziu e agitou no espaço Plínio Marcos com Edson Lima. Hoje integra a Cia Corpos Nômades como dançarino e assistente de produção. Saiba mais no Blog do poeta: www.soldosporos.blogspot.com.
Sobre Kakolé – Marcos José Gomes Marques, nascido na cidade Pernambucana de São José do Egito, passou parte de sua infancia vivendo no sitio Humaitá, foi criado pelos avós Maternos Francisco Gomes Confessor e Antonia Gomes dos Anjos. Nesse tempo de criança viveu entre as caatingas do Sertão, onde aprendeu a conviver com a natureza de forma mais sublime. Foi nesse Sertão que começou a gostar de cantorias de violas e música em geral, foi convivendo com grandes poetas que aprendeu a criar versos, baseado nos que ouvia dos poetas como Louro do Pajeú, Jó Patriota, Zezé Lulú, Mocinha de Passira, José Marcolino, Ivanildo Vila Nova, Dimas Batista, Sebastião da Silva, Pinto de Monteiro, Zé Catota, Rafaelzinha e tantos outros artistas da cultura popular brasileira. Foi nesse meio que conheceu a verdadeira essência da poesia, onde muitas vezes passava noites em cantorias promovidas por Zezinho Moura que era sobrinho de seu avô e também vizinhos de sítio. A Serrinha na década de 70 também foi palco de grandes cantorias promovidas por meu tio Mané Marques, que era fanático pelos repentes produzidos por Louro e Jó que abrilhantavam aquele cenário bruto do Sertão nas mil e uma noites Sertanejas.
Veja o blog do poeta: www.kakole-cordel.blogspot.com.
Sobre Zinho e a família Trindade: www.zinhotrindade.blogspot.com.