Álcool pode reduzir a capacidade de engravidar em dois terços

O consumo de álcool aumentou mais de 43% no Brasil nos últimos 10 anos, segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS). Além de estar diretamente associado a diversas doenças graves como infarto, hepatite alcoólica e cirrose, o consumo excessivo de bebidas alcoólicas também pode causar problemas de fertilidade, tanto em homens quanto em mulheres.

Nos homens, Renato de Oliveira, ginecologista e infertileuta da Criogênesis, explica que o álcool reduz os níveis de testosterona, bem como a qualidade e a quantidade de espermatozoides, pois as células produtoras de testosterona atrofiam e há uma diminuição dos hormônios masculinos. “Além disso, o consumo excessivo pode afetar o desejo sexual e levar o indivíduo à impotência por danos causados nos nervos ligados a ereção”, comenta.

Já nas mulheres, o especialista ressalta que as bebidas alcoólicas podem afetar a produção hormonal feminina, as características sexuais, suspender a ovulação ou a qualidade dos oócitos (gametas femininos). “Além disso, é importante citar que as taxas de fertilidade das mulheres que abusam do álcool também ficam diminuídas. Mulheres jovens alcoólatras podem ter chances de gravidez equiparadas as chances de uma mulher com mais idade. No caso de gravidez, há riscos para o filho, como a síndrome do alcoolismo fetal”.

“Quando o casal decide pela gravidez, é muito importante reduzir o consumo de álcool ou, preferencialmente, evitá-lo completamente, pois comprovadamente o álcool afeta a fertilidade masculina e feminina”, finaliza.

* Texto enviado pela assessoria de imprensa da Criogênesis

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