Ontem foi aniversário de um amigo e a esposa dele que é minha amiga me ligou de tarde para convidar para ir até a casa dele, primeiro foi hilário o telefonema.

Minha versão:

– Veridiana?

– Sim é ela

– Veridiana?

-Sim é ela, quem está falando?

– É a Diana ….

Aí caímos na risada, pois somente então eu entendi o que ela estava dizendo:

– Veri

– Diana

– Sim é ela

– Veri

– Diana

-Sim é ela, quem está falando?

– É a Diana ….

Isso é normal acontecer comigo, quando era mais nova tinha uma amiga do meu irmão que toda vez que ligava em casa quando eu atendia o telefone não entendia que ela estava falando o meu nome depois o dela.

O Nick e o Guga (maridão) se conhecem a mais de 30 anos, são amigos  de infância  (não conheci o Nick através do meu marido, eu conheci os dois através do meu irmão), os dois são loucos por gadgets, por tecnologia, computador, pode-se dizer que são geeks e não se enquadram naquele padrão nerd, óculos, tímido, super magro ou gordo com espinha, o estereotipo que estamos acostumados.

Na reuniãozinha que estava bem familiar, havia 7 crianças, entre meses e 11 anos, o que me chamou mais atenção foi a desenvoltura delas com os gadgets, sim na casa do Nick as crianças podem pegar no iPhone, podem ficar no computador, podem tirar fotos. A Clarinha de 3 anos é totalmente integrada com o iPhone do papai.

Foi então que eu me dei conta que eles não sabem e provavelmente nunca vão ter um contato com:

Sinais do tempo, da modernidade, o tempo passa muito rápido, e o progresso a evolução da ciência, da tecnologia, caminha, e hoje em dia crianças pequenas já sabem interargir com o computador, com smartphone, com mp3 players e eu acho que o caminho é esse mesmo, incentivá-los a conhecer, a saber, a ficarem familiarizados com esse mundo mágico que eu amo.

Aos 30&Alguns eu pergunto: você consegue identificar todos os aparelhos acima? 😉

By Veri Serpa Frullani

Veri Serpa Frullani, brasileira, mãe e esposa, atualmente vive em Dubai, já morou em Nova York, São Paulo e Rio de Janeiro. Bacharel em Turismo, produtora multimída, escritora, designer de acessórios, também é editora do Portal Vida Adulta, do Geek Chic e do Firma Produções. Já editou os extintos Brazilians Abroad e Comida Brasileira. Veri Serpa Frullani tem presença e influência na internet desde 1999, já foi colaboradora de vários projetos e sites, entre eles TechTudo, Digital Drops, Olhar Digital e dos extintos Nossa Via e Deusario.

10 thoughts on “Crianças e a tecnologia”
  1. Uma das provas de que estou ficando velho é justamente esta… não só conheço como manuseei todos os aparelhos que estão aí em cima. Mais que isso, tive um de cada, pelo menos!

  2. 1 – Toca-Fitas;
    2 – LP: Long Play, disco de Vinil; bolachão, etc;
    3 – Toca Disco, Radiola, usa agulha para toca o item 2;
    4 – Fita VHS de video-cassete
    5 – Video-Cassete, para usar o item 4; Controle remoto, e pela aparência tem 4 cabeças;
    6 – Walk-Man, a maneira “moderna” antiga de ouvir músicas aonde quer que estivesse;
    7 – Radio, AM-FM, Toca-Fitas para automovel; Muito visado por gangues e ladrões antigamente;
    8 – Telefone no tempo em que os números eram de 3 digitos; Analógico e dai se origina a palavra “Discar para”;
    9 – Maquina de escrever.

    Aqui em casa, muitos gadget Kaio é quem usa primeiro e depois ensina para a mãe e o irmão.

  3. A interação das crianças é cada vez mais rápida e por conseguinte mais espetacular. Mas, fico com uma preocupação, será que os adultos, empolgados com o prodígio das crianças com os gadgets, vão cuidar para que elas não virem as costas para a História? Ou será que uma nova Cultura se inícia sem a necessidade de preservar os velhos valores?
    Um abraço.

  4. Veridiana,
    Tenho alguns destes bagulhos, hehe, um vídeo cassete, que depois do casamento recente, minha esposa resolveu mandar ele pro quarto das quinquilharias, e lá já estava um telefone antigo, por falar nisso será cadê minha máquina de escrever, tenho que fazer uma CPI para descobrir cadê ela. Abração.

  5. Mas também, como uma Veridiana arranja logo uma amiga chamada Diana ???!!! rsrsrs
    Veri…Diana (não resisto…) daqui a pouco quem estará indo para o museu seremos nós… Eu fiquei aqui me lembrando de algumas coisas ainda mais antigas como rádio de ondas curtas (à válvulas), disco de 78 rotações (meu pai tinha uma coleção enorme de tangos), gravador de rolo (tive um Akai gigantesco, minha mulher vivia reclamando do trambolho…), computador MSX, calculadora manual (era uma que funcionava com uma manivela), perfuradora de cartões (fui programador Cobol em outras eras…) e por aí vai…
    Um beijão.

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