A tão sonhada barriga chapada, é um desejo para inúmeras pessoas e existe um equívoco, muitos acreditam que realizar exercícios abdominais, fazem perder barriga
Antes de mais nada é importante diferenciarmos qual a diferença entre abdominais, abdome e exercícios abdominais. Abdominais, são os músculos, reto do abdome, o transverso, oblíquos internos e externos. Abdome, é o conjunto de vísceras que se encontra abaixo do diafragma, no tórax, na cavidade torácica.
E fazer abdominais, é a realização de exercícios que fortalecem os músculos abdominais. Os papéis dos músculos abdominais possuem um papel duplo, eles fixam ossos do tronco, costelas, esterno, vértebras e pelve, por exemplo a flexão do tronco, aproximando o esterno e a pelve.
O outro papel é envolver as vísceras, fixando o volume visceral, como uma cinta ao redor do tronco mantendo a cavidade abdominal mais estabilizada. Existe ainda a função respiratória dos abdominais, além da proteção exercida sobre a coluna.
Pensando sobre a questão da redução do tamanho, da circunferência abdominal, as pessoas que possuem uma barriga reta e definida, possuem pouca gordura subcutânea, pouca gordura visceral, um bom funcionamento intestinal e um abdome fortalecido.
Já as pessoas que possuem o abdome protuso, aquela famosa barriguinha, possuem muita gordura subcutânea, geralmente visceral também, e é possível que tenham apenas uma delas elevadas, fraqueza e flacidez abdominal, e um trânsito intestinal inadequado. As discussões podem ser extensas, o foco aqui, é treinar esses músculos usando a posição ortostática, ou seja, exercícios abdominais realizados em pé.
Segundo o personal trainer Giulliano Esperana, existe uma crença limitante, que exercícios abdominais devem ser feitos deitados. Na verdade, eles podem ser feitos deitados e uma pessoa sem preparo físico, pode enfrentar desconfortos e dores que impedem a boa execução do exercício abdominal, alterando o padrão do movimento, que não é desejável para o desenvolvimento de um condicionamento físico da forma adequada e segura.
Exercícios abdominais são estímulos que fortalecem os músculos abdominais e para conseguir esse objetivo em pé, precisamos de gentileza, controle e progresso. Em seguida, escolher exercícios que usem os músculos abdominais em suas devidas direções.
A mensagem final, é lembrar que o emagrecimento depende de um estilo de vida, hábitos alimentares e prática regular de exercício físico. Lembrando que há que se ficar atento com a circunferência abdominal, para reduzir os riscos de doenças cardiovasculares e metabólicas, sendo até 94cm para os homens e 80 cm para as mulheres.
Nesse treino, usaremos a estratégia de 45 segundos de execução e 10 exercícios.
1- Flexão frontal
2- Crucifixo em pé
3- Oblíquos com band D
4- Oblíquos com band E
5- Infra diagonal D
6- Infra diagonal E
7- Tranverso 10->2
8- Crucif Inverso Alternado
9- Remada abdomen D
10- Remada Abomen E
A vantagem desse treino, está na alta capacidade de atender a grande maioria das pessoas, pela facilidade na execução e por uma caraterística muito, mas muito importante mesmo. Treinar o abdome em pé, treina o corpo para entender e fixar que devemos de uma ativação abdominal, em todos os movimentos e gestos que realizamos em pé.
Mais sobre Giulliano Esperança:
• Personal Trainner Giulliano Esperança Personal Trainer e Diretor Executivo do Instituto do Bem-Estar em Rio Claro/SP, Bacharel em Educação Física UNESP/Rio Claro, Especialistas em Fisiologia do Exercício Unifesp/SP, Especialista em Marketing – Madia Marketing School, Master Coach Sociedade Latino Americana de Coaching, Diretor tecnico da Sociedade Brasileira de Personal Trainers, Premiado pela Sociedade Brasileira de Personal Trainers em Excelência pelos serviços prestados como Personal Trainer, Homenageado pelo CREF4/SP pelo Comprometimento e Ética Profissional em 2016. Eleito do Profissional do Ano na Categoria Emagrecimento pela USP de Ribeirão Preto em 2016, Criador do Método Storm12 com mais de 6000 alunos espalhados pelo Brasil e Exterior, Mestrando do Laboratório de Nutrição e cirurgia metabólica da FMUSP, na área de oncologia.