Condição está comumente relacionada à ansiedade e insegurança entre os mais novos
Entre as diversas doenças que acometem a saúde sexual masculina, a disfunção erétil é uma das que mais preocupa homens em diferentes faixas etárias. Conhecida como impotência sexual, a condição consiste na dificuldade em alcançar e manter a ereção do pênis, podendo ser causada pela quantidade insuficiente de sangue na região. De acordo com Dr. Emilio Sebe Filho, cirurgião especialista em urologia, rins, próstata e prótese, e fundador da Lifemen, rede de clínicas que reúne serviços especializados na área de saúde sexual masculina, entre os mais jovens, a condição está comumente relacionada aos sentimentos de ansiedade e insegurança, mas a investigação não deve excluir questões biológicas.
Segundo o National Survey of Sexual Attitudes and Lifestyles, maior estudo sobre hábitos relacionados à saúde sexual na Grã-Bretanha, mais de 30% dos jovens enfrentam problemas sexuais comumente relacionados às pessoas mais velhas. Entre os jovens sexualmente ativos, 34% dos homens e 44% das mulheres disseram ter tido pelo menos um problema sexual que se prolongou por pelo menos três meses.
Diante desse cenário, Dr. Emilio esclarece que ansiedade e insegurança em relação ao desempenho sexual são extremamente comuns entre jovens que biologicamente estão saudáveis. “Existe um medo muito grande de falhar e decepcionar outra pessoa dentro do relacionamento. Tal comportamento pode, muitas vezes, boicotar os estímulos do corpo e causar o problema de disfunção erétil psicogênica, ou seja, disfunção ligada às questões que vão além do físico”, explica.
O especialista orienta que o problema seja tratado a partir de dois caminhos – é preciso aliar o acompanhamento de um psicólogo, com sessões de terapia sexual, ao trabalho de um urologista.
Os objetivos da terapia sexual para a disfunção envolvem redução de ansiedade diante do desempenho, promoção de educação psicológica sexual, trabalho e identificação dos obstáculos que causam abandono de tratamento médico. “São conquistas que podem beneficiar não apenas a performance sexual, mas também desenvolver confiança, auto estima e responsabilidade dentro das relações”, comenta Dr. Filho.
O médico lembra a importância de acompanhamento de um médico de confiança caso seja identificada alguma condição biológica. “A terapia de ondas pode ser uma grande aliada nesse processo. O tratamento consiste em uma onda acústica que aumenta a circulação sanguínea local, promovendo processos de neovascularização e reparação do tecido”, explica.
O especialista recomenda, ainda, acompanhamento anual com um médico de confiança para checagem de pressão arterial, níveis de glicose no sangue, relação entre peso e altura, níveis hormonais e qualidade do sono, uma vez que são disfunções desencadeadoras de problemas sexuais.
*artigo enviado pela assessoria de imprensa da Lifemen