Quando falo ou escuto falar a respeito de grandes centros urbanos, duas cidades surgem na minha memória: São Paulo e Nova Iorque. Em especial Nova Iorque, pois simboliza, pelo menos para mim, o que realmente significa um grande centro urbano, uma metrópole com povos dos quatro cantos do mundo, uma mistura diária de idiomas, costumes, artes e pensamentos, expostos a quem queira ver uma multiplicidade de idéias que transitam hora no mesmo percurso, hora em percursos completamente opostos.
Milhões de pessoas, em grandes metrópoles, sobrevivendo e convivendo, ressalto sobrevivendo, pois por mais que ame a metrópole, tenho total consciência de que são locais onde a qualidade de vida acaba sendo extremamente prejudicada, seja psicologicamente (caos, trânsito, multidão, violência, etc.) ou fisicamente (poluição, acidentes, etc.).
A “evolução” dos tempos fez um grande diferencial a meu ver, nos grandes centros urbanos, aqueles que como o Rio de Janeiro, cresceram sem regras, nem controle algum e acabou gerando uma população de rua, cidadãos invisíveis, assim como tantas outras metrópoles onde a corrupção impera acima de tudo e de todos, uma metrópole comandada e governada na maior parte do tempo pelo poder paralelo, que para se estabelecer necessitou e necessita do respaldo de muita “gente graúda” e outras metrópoles onde há o caos, mas no todo regras e leis na maioria das vezes são até certo ponto, esse essencial, respeitados.
A verdade é que já amei viver em metrópoles pela comodidade, principalmente a vida cultural e gastrônomica, atualmente viver na região metropolitana de uma grande capital já me satisfaz, mas se você me oferecer para viver no meio do mato, mas com acesso a tecnologia, atualmente não iria pensar duas vezes