Segundo dados do facebook, hoje são mais de 1,39 bilhão de usuários mensais ativos e muitos usuários acabam algumas vezes expondo além da conta detalhes da vida pessoal e profissional indevidamente, inclusive profissionais da medicina acabam fazendo isso, interagindo com pacientes ou discutindo casos em grupos fechados, porém o O Código de Ética Médica veda ao médico fazer referência a casos clínicos identificáveis, exibir pacientes ou seus retratos em anúncios profissionais ou divulgação de assuntos médicos, mesmo com a autorização do paciente (Art. 75). Apenas as redes sociais de nicho, como o Ology, focado nos médicos, permite esse tipo de interação.
O Ology foi criado exclusivamente para os médicos discutirem casos em um ambiente privado onde só profissionais têm acesso. A plataforma desenvolveu junto com o escritório em direito digital, Patrícia Peck Pinheiro, o “Guia Melhores Práticas de Uso Seguro das Redes Sociais” que traz orientações e dicas para os profissionais utilizarem as redes sociais de massa, de maneira ética, sem inadvertidamente publicar informações consideradas sigilosas, ou realizar consultas via internet, que são proibidas, de acordo com o Conselho Federal de Medicina (CFM).
Os médicos não podem publicar no Instagram, selfies e imagens de pessoas que passaram por procedimentos cirúrgicos. Segundo o Artigo 22, as penas disciplinares aplicáveis pelos Conselhos Regionais aos seus membros vão desde advertência confidencial com aviso reservado até cassação do exercício profissional. Segundo Patricia Peck Pinheiro, especialista em Direito Digital, é fundamental os médicos terem o apoio de um guia orientativo como este que serve de diretriz para suas condutas digitais de modo a evitar riscos que possam afetar sua carreira, especialmente no que envolve questões de postura ética e de sigilo nestes ambientes online.
Há riscos e efeitos colaterais para médicos envolvidos no compartilhamento de informações por canais digitais bem como os impactos que um vazamento de informação ou mesmo a publicação de um conteúdo na web. Existem espaços próprios mais adequados para discussões de casos e diagnósticos e o médico deve buscar essas plataformas como apoio para informações seguras e de qualidade.
Para ter acesso ao guia “Guia Melhores Práticas de Uso Seguro das Redes Sociais”, clique aqui.