*Por Fabio Akiyama

A Fibromialgia é uma síndrome clínica que se manifesta principalmente com dores difusas pelo corpo. É muito difícil definir esses incômodos que ocorrem no sistema muscular ou no articular, podendo ter sintomas nos dois sistemas ao mesmo tempo.

O paciente geralmente relata que a há dor em todo o corpo. Geralmente, podem vir acompanhadas de um cansaço muito grande e sem precedente e também um sono que não é nada reparador e, em boa parte dos casos, há relatos de pessoas que acordam ainda mais cansados.

A Fibromialgia pode vir acompanhada de outros sintomas psicológicos como perda de memória, ansiedade, dificuldade de concentração e tontura além de sintomas físicos mais raros que podem ser dormência e formigamento acompanhado de alterações intestinais.

A doença não tem uma causa definida, mas estudos recentes apontam que é como se a pessoa se tornasse mais sensível aos estímulos dolorosos, como se o próprio sistema nervoso da pessoa a fizesse sentir mais dor.

Em grande parte dos casos, para não se dizer em todos, a Fibromialgia aparece após grandes traumas, seja emocional ou psicológico, físicos ou até mesmo uma grande infecção ou agente tóxico.

No entanto, pode prejudicar a qualidade de vida e o desempenho profissional, motivos que plenamente justificam que o paciente seja levado a sério em suas queixas. Como não existem exames complementares que por si só confirmem o diagnóstico, a experiência clínica do profissional que avalia o paciente é fundamental para o sucesso do tratamento.

Desde a década de 80, pesquisadores do mundo inteiro têm se interessado pela fibromialgia. Vários estudos foram publicados, inclusive critérios que auxiliam no diagnóstico dessa síndrome, diferenciando-a de outras condições que acarretem dor muscular ou óssea. Esses critérios valorizam a questão da dor generalizada por um período maior que três meses e a presença de pontos dolorosos padronizados.

A causa e os mecanismos que provocam fibromialgia não estão perfeitamente esclarecidos pela medicina. Acredita-se que alguns fatores possam agravar a doença, tais como estresse. Diminuição de serotonina e outros neurotransmissores provocam maior sensibilidade aos estímulos dolorosos e podem estar implicados na diminuição do fluxo de sangue que ocorre nos músculos e tecidos superficiais encontrados na fibromialgia. A partir deste ponto, o paciente pode começar a desenvolver um quadro depressivo motivado pelas disfunções bioquímicas.

A boa notícia é que existe uma técnica chamada Microfisioterapia, que foi desenvolvida por franceses como base na embriologia, a filogênese e a anatomia humana. O método permite avaliar o ritmo vital dos órgãos e tecidos através de micro toques, procurando perdas de vitalidade e a causa desses desequilíbrios. Além disto, estimula o corpo para que se auto regule e assim possa reencontrar a saúde.

Essas agressões primárias deixam cicatrizes que ficam armazenadas nos tecidos, atrapalhando o funcionamento e desregulando o ritmo vital. O fisioterapeuta, através de micro palpações, procura pelo corpo onde essa “cicatriz” ficou armazenada e reconhece qual tecido (musculoesquelético, tecido do sistema nervo, pele ou até visceral) teve perda de vitalidade, afetando o funcionamento. O papel do profissional é, então, apresentar para o corpo onde estão localizadas essas feridas para que o próprio organismo as elimine.

A cicatriz patológica é o vestígio deixado pelo agente agressor no corpo, que até tenta reparar o problema, mas não consegue eliminar por uma deficiência do sistema imunológico ou porque a agressão foi muito forte. O resultado é um desequilibro de células e tecidos, atrapalhando suas funções e provavelmente gerando sintomas.

A microfisioterapia tem um papel fundamental no tratamento da Fibromialgia, podendo eliminar a causa primária e assim gradativamente eliminando os sintomas e diminuindo os focos de dor.

By redator

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