Novo single do Uki Kirê Ké, “Pula pra Frente” chega hoje nas principais plataformas digitais. Os personagens do projeto infantil de Nanda Costa, Lan Lanh e Orlando Ávila Kilesse farão uma aventura musical no mar
‘Pula pra frente’ é o novo single do Uki Kirê Ké, projeto desenvolvido por Nanda Costa, Lan Lanh e Orlando Ávila Kilesse que apresenta nas principais plataformas digitais vídeos de animação musicados para crianças pequenas. No lançamento deste mês, os personagens Tupã, Ioiô, Juca, Bem, Nina e Pipa brincam na areia e formam uma banda com instrumentos musicais criados a partir de objetos comuns. Em seguida, eles mergulham fundo em uma aventura submarina e fazem o maior Rock and Roll para uma plateia de peixinhos, baleia, polvo e cavalos marinhos. Contemplando o pilar educativo que é parte fundamental do projeto, a história relata o momento em que a turminha percebe uma sacola plástica no fundo do mar. Juca nada rápido para evitar que uma tartaruga se machuque!
Uki Kirê Ké nasceu após Nanda Costa encontrar, em 2021, enquanto estava grávida das gêmeas Kim e Tiê, um CD com músicas infantis produzidas em 1999 por Lan Lanh e não lançadas à época. Nanda costurou o material antigo em uma nova ideia que conversa com as possibilidades digitais dos dias de hoje. As seis músicas criadas por Lan conduziram a criação de muitas outras; ao todo, já são mais de 20 músicas produzidas, incluindo o single de estreia, “Lá Vem a Bicharada”. Mensalmente, um single é lançado trazendo uma nova aventura para a criançada.
O artista Orlando Ávila Kilesse assume a frente das animações. Orlando desenvolve a parte visual com base em uma técnica artesanal, feita em ateliê. Ele constrói os personagens primeiro em peças cortadas em EVA; o cabelo é feito de linha de lã e os olhinhos, que são a marca registrada do projeto, feitos em papel canson com uma gramatura específica que confere textura às criações. Orlando elabora posteriormente as histórias musicadas contadas a cada vídeo em stop motion – técnica que consiste em tirar fotos de objetos inanimados que, colocadas em sequência, geram a ilusão de movimento devido às diferenças de posição dos objetos em cada foto.
Bem, Juca, Tupã, Pipa, Nina e Ioiô são os anfitriões das histórias de Uki Kirê Ké. Os personagens foram idealizados pelos três sob o pilar da diversidade que se soma ao viés educativo que guia o projeto. O resultado da união de música e animação conduz de forma suave e cuidadosa o público. Uma paleta de cores de baixo estímulo visual faz parte da curadoria, assim como uma estratégia de lançamentos slow marketing pensada para não agitar os espectadores.
Nanda Costa
“Eles dizem que eu sou a diretora-geral desse projeto e a idealizadora; eu digo que sou muito fã de Lan e Orlando e vibro muito de estar nessa parceria, de fazer o elo entre esse áudio e esse vídeo. Me sinto muito honrada de estar junto com eles nesse projeto, que é muito precioso, que leva todo nosso carinho para um público que é muito especial. Queremos que o projeto chegue em todos assim como chegam nas nossas filhas, que amam. A gente oferece no Uki Kirê Ké algo com a exata qualidade do que procuramos sempre para Kim e Tiê.”
Lan Lanh
“Meu objetivo de vida tocando percussão sempre foi botar o povo para dançar, para ser feliz, para vibrar positivamente, para alegrar suas almas. Então, com criança – e eu tenho alma de criança também-, é a mesma coisa! Mas sempre com a responsabilidade de ter uma mensagem de paz, de tranquilidade, de tempo, de serenidade, de alegria. É a minha mensagem, através das músicas, para essas crianças. Faz vinte anos que fiz as primeiras canções que estão no Uki Kirê Ké. As outras eu compus já sendo mãe, durante a gestação e, mais recentemente, com as meninas nascidas; Minha felicidade é poder fazer esse trabalho hoje junto com a Kim e a Tiê também.”
Orlando Ávila Kilesse
“Para mim, o processo todo é encantador, desde a criação da história, da interpretação das músicas em imagens; a hora que a gente conversa numa reunião criativa e decide que as crianças uma hora vão estar no fundo do mar, outra hora vão estar no espaço. Essa liberdade lúdica é uma fonte de alimentação muito poderosa, porque a gente pode ir e estar em qualquer lugar, em qualquer tempo.”