O Parque Estadual do Jalapão é um destino perfeito para quem curte viagens de natureza, ecoturismo e aventura. Situado no estado do Tocantins, ele conta com rios, cachoeiras, lagoas de águas cristalinas, muito verde, dunas e formações rochosas.

Suas áreas mais turísticas estão próximas às cidades de Mateiros, Novo Acordo, Ponte Alta do Tocantins e São Félix do Tocantins, e podem ser visitadas em qualquer época do ano.

A Abreu, especialista em levar turistas aos melhores destinos ao redor do globo, preparou um roteiro por esta região inesquecível do Brasil. Confira!

A viagem começa em Palmas, capital tocantinense, que possui o aeroporto mais próximo do Jalapão. O ideal é reservar o primeiro dia para este trajeto e passar uma noite na cidade. Além de descansar, o viajante poderá conhecer um pouco deste adorável destino.

No dia seguinte, basta pegar a estrada até Ponte Alta do Tocantins. O trajeto tem 150 quilômetros e é asfaltado, mas dali para a frente, as estradas são de terra. Ponte Alta também é o último lugar do roteiro para adquirir itens essenciais para a viagem que tenham sido esquecidos, tais como protetor solar e repelente.

Apenas 15 quilômetros separam a cidadezinha do Cânion de Sussuapara, que possui paredões de pedra de 12 metros de altura e, ao fim da trilha, em um refúgio escondido, uma cachoeira refrescante.

A próxima atração é a Serra da Muriçoca, de onde é possível ver toda a imensidão do Jalapão e identificar a Serra da Jalapinha, a Serra do Espírito Santo e a Serra Geral da Bahia. Uma coisa é certa: a vista é deslumbrante! Para dormir, o ideal é escolher um alojamento próximo à cidade de Mateiros.

No terceiro dia da viagem, a Abreu sugere que os mais animados acordem cedo para ver o nascer do sol atrás da Serra do Espírito Santo. Mas o Jalapão não tem só atrações para ver, e sim muitas atividades para experimentar. Vale aproveitar a manhã para tentar praticar canoagem, rafting, rapel ou fazer uma trilha – seja a pé ou de bicicleta.

Conheça então alguma das praias do rio Novo, um dos maiores rios com água potável do mundo. Ele tem um fundo de areia branquinha que forma lindas praias de água doce, além de ser um ótimo lugar para tentar a canoagem.

Depois, é hora de ver de perto alguma das famosas dunas do Jalapão. Elas são formadas por areia de quartzo de cor dourada, e junto com os chapadões, veredas, falésias e lagoas, criam um cenário quase surreal.

No quarto dia, o viajante poderá conhecer uma das melhores partes do Jalapão: os fervedouros. Segundo a Abreu, eles são as atrações que os turistas mais querem ver no destino. À primeira vista, parecem poços de água cristalina, mas, na verdade, são a nascente de rios subterrâneos que, não tendo espaço para vazão da água, formam piscinas naturais. O curioso, no entanto, é que a pressão exercida pela água que jorra do lençol freático faz com que seja impossível afundar. Basta se jogar na água e curtir a sensação de flutuar sem esforço.

Há oito fervedouros em todo o parque, e todos ficam em propriedade privada, mas alguns são abertos para visitação, como o Bela Vista, o Buritizinhos e o Fervedouro do Soninho. Aproveite para também conhecer a Cachoeira do Formiga, uma queda d’água que forma uma piscina natural verde-esmeralda e cristalina.

Vale uma visita à Cachoeira da Velha, a maior do Jalapão, no quinto dia. Ela tem formato de ferradura e está sempre caudalosa, independente da época do ano. Não é permitido nadar, mas a paisagem é imperdível, e encerra o roteiro com chave de ouro. Depois disso, é só arrumar as malas e, no dia seguinte, partir novamente em direção a Palmas.

By redator

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