Cheri Lindsay é treinadora de voleibol da faculdade que tem vitiligo, uma doença que causa despigmentação da pele. O vídeo é criado como parte da campanha “Camo Confessions” da Dermablend.
O vitiligo é uma doença cutânea, não-contagiosa, caracteriza-se pela redução no número ou função dos melanócitos, células localizadas na epiderme responsáveis pela produção do pigmento cutâneo — a melanina, ou seja, ocorre perda da cor marrom (pigmento) em certas áreas da pele resultando em manchas brancas irregulares que possuem a mesma textura da pele normal.
Parece ocorrer quando as células imunológicas destroem as células que produzem o pigmento marrom (melanócitos). Acredita-se que essa destruição ocorre por um problema autoimune, mas a causa é desconhecida.
Essa despigmentação ocorre geralmente em forma de manchas brancas (hipocromia) de diversos tamanhos e com destruição focal ou difusa. Pode ocorrer em qualquer segmento da pele, inclusive na retina (olhos). Os locais mais comuns são a face, mãos e genitais. Os pêlos localizados nas manchas de vitiligo se tornam esbranquiçados. O local atingido fica bastante sensível ao sol, podendo ocorrer sérias queimaduras caso exposto sem protetor, conferindo um risco para o desenvolvimento de câncer de pele.
O vitiligo pode aparecer em qualquer idade, sendo mais comum em duas faixas etárias: 10 a 15 anos e 20 a 40 anos. Existe um índice elevado da doença em algumas famílias.Contudo, estresse físico, emocional, e ansiedade são fatores comuns no desencadeamento ou agravamento da doença.
Existem vários tipos clínicos de vitiligo, cada qual com prognóstico próprio. Porém, dependendo do seu tipo clínico, pode haver regressão espontânea ou a partir de tratamento médico. O vitiligo pode permanecer focal indefinidamente ou se generalizar.
Está associado a três outras doenças autoimunes:
Doença de Addison
Hipertireoidismo
Anemia perniciosa
O médico pode, em geral, examinar a pele para confirmar o diagnóstico. Às vezes, utilizando a luz de Wood, uma luz ultravioleta portátil que faz as áreas da pele com menos pigmento brilharem.
Em alguns casos, uma biópsia da pele pode ser necessária para descartar outras causas de perda de pigmento. O médico também pode realizar exames de sangue para verificar os níveis da tireoide e de outros hormônios e de vitamina B12.
Existem inúmeras opções terapêuticas para o vitiligo, a saber: corticosteróides, trioxsaleno, imunomoduladores, helioterapia, PUVA e enxertos cirúrgicos. Esteróides têm sido usados para remover as manchas brancas, porém não são muito eficientes. Outro tratamento mais radical é tratar quimicamente para remover todo o pigmento da pessoa para que a pele fique mais uniforme.
As terapias psicológicas também têm mostrado bons resultados, uma vez que há uma ligação intrínseca entre estresse e a saúde da pele .
Via: Wikipedia e Minha Vida