Uma em cada cinco mulheres apresentam sintomas ou sinais de ovários policísticos, síndrome caracterizada por sinais de hiperandrogenismo e/ou disfunção ovariana e/ou ovários policísticos ao ultra-som.
Os sintomas incluem irregularidades menstruais (atrasos ou ausência parcial), dificuldade na Ovulação (dificuldade em engravidar sem tratamento), problemas na pele (acne, espinha, pele oleoso, queda de cabelos), aumento de pelos, sintomas que podem fazer parte da síndrome, conhecido como hiperandrogenismo.
Muitas mulheres apresentam aumento de peso, em algumas basta perder peso que a síndrome volta ao normal.
Pacientes com a síndrome devem ser cuidadosamente avaliadas em relação à resistência à insulina e a síndrome metabólica, pois estas doenças estão relacionadas com maior chance de desenvolver alterações vasculares, diabetes, hipertensão arterial e risco cardiovascular aumentado.
A síndrome também pode ter correlação entre os altos níveis de LH com abortos.
O diagnóstico é feito através do exame clínico, ultra-som ginecológico que deve ser feito entre o 3º e 5º dia do ciclo menstrual, e em caso positivo, irá demonstrar pelo menos oito imagens periféricas com menos de 10 mm de diâmetro, procedimento que permitiu identificar vários cistos nos ovários em 20% a 30% das mulheres examinadas, além de exames laboratoriais.
Aos 30&Alguns, acho importante compartilhar esse tipo de informação a respeito da Síndrome de Ovário Policístico que atinge um grande número de mulheres em plena idade fértil.
fontes: Boa Saúde, Gineco e Drauzio Varella