No dia 12 de outubro de 1717, três pescadores, Domingos Garcia, Felipe Pedroso e João Alves, pescaram com suas redes a imagem da santa medindo aproximadamente 40cm, o corpo sem cabeça e logo após, a cabeça, no rio Paraíba. O pescador Felipe levou a imagem e guardou em sua casa onde pessoas começaram a visitar para ver a Nossa Senhora, fazer novenas e orações.
Em 1922 o pescador mudou de bairro deixando a imagem na casa de seu filho Athanásio que construiu um altar de madeira o qual aos sábados vizinhos reunian-se para rezar o terço e em um desses sábados ocorreu o primeiro milagre quando duas velas foram apagadas no momento da reza e nem mesmo após fiéis tentarem acendê-las novamente, conseguiram.
Em 1734, foi contruída uma capela no Morro dos Coqueiros na cidade de Guaratinguetá, aberta à visitação pública em 26 de julho de 1745, o número de fiéis aumentava consideravelmente então houve a necessidade da construção da Basílica Velha localizada na cidade de Aparecida no estado de São Paulo.
Em 1888 foi terminada pelo Frei Monte Carmelo OSB e inaugurada solenemente pelo então bispo de São Paulo, D. Lino Deodato.
Em 1928, o Papa Pio XI batizou Nossa Senhora Conceição de Aparecida como rainha e padroeira do Brasil.
Em 1954 a santa Nossa Senhora Conceição de Aparecida passou a ser homenageada, no dia 12 de outubro.
Em 1955 foi construído o Santuário Nacional de Nossa Senhora de Aparecida, na cidade de Aparecida, que abriga a imagem encontrada no rio Paraíba. A basílica é a segunda maior do mundo, com capacidade para 45 mil pessoas, perdendo apenas para o de São Pedro, no Vaticano.
Em 1956 foi construído o Museu Nossa Senhora Aparecida, do Santuário Nacional. O Santuário ainda conta com ambulatório médico.
Em 1978, houve um atentado que reduziu a imagem em quase duzentos fragmentos, foi encaminhada ao “Prof. Pietro Maria Bardi – na época diretor do Museu de Arte de São Paulo – que a examinou, juntamente com o Dr. João Marinho, colecionador de imagens brasileiras.
A imagem foi totalmente reconstituída pela artista plástica Maria Helena Chartuni, na época, restauradora do Museu de Arte de São Paulo.”
No ano passado voltando de uma viagem, paramos no Santuário, o lugar é imenso, com museu, praça de alimentação, muitas lojas, fraldário, banheiros, estacionamento e lá dentro, pelo menos quando eu fui era durante a semana, então estava uma paz tão grande. Adorei a visita 😉
fonte: A Teia; Mosteiro; Santuário Nacional