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Carreira internacional: como tomar a decisão certa antes de aceitar uma vaga no exterior. Especialista da TechFX aponta 5 dicas para quem deseja iniciar uma jornada em empresas fora do país

O desejo de construir uma carreira internacional nunca esteve tão presente entre brasileiros. Uma pesquisa realizada pelo instituto Ipsos, em parceria com a Gi Group Holding, revela que 70% dos profissionais locais têm interesse em viver uma experiência fora do país. Além disso, 63% afirmam considerar a possibilidade de desenvolver suas carreiras no exterior. A tendência ganha ainda mais força com dados da Deel, que apontam um crescimento de 53% na contratação de talentos brasileiros por empresas estrangeiras em 2024.

Apesar da alta procura, conquistar uma vaga fora do Brasil vai além de um bom currículo e domínio técnico. Na visão do CTO e fundador da TechFX, plataforma de câmbio especializada em profissionais que recebem do exterior, Alan Sikora, diversos são os fatores que precisam ser levados em conta na hora de optar por uma vaga internacional. “É uma decisão que precisa levar em conta o contexto pessoal, a dinâmica cultural e, claro, os novos desafios de comunicação e rotina”, explica o executivo.

Pensando em orientar quem busca essa jornada, Alan listou cinco pontos essenciais que todo brasileiro deve avaliar antes de se candidatar a uma vaga internacional. Confira a seguir:

1. Fluência em inglês

A habilidade de se expressar com clareza em outro idioma é um dos pilares para o sucesso em ambientes corporativos internacionais. Embora o conhecimento técnico seja essencial, a habilidade de se comunicar de forma clara no idioma é indispensável para reuniões, interações diárias e para demonstrar segurança ao apresentar ideias.

2. Inteligência emocional e adaptação cultural

Trabalhar com equipes multiculturais exige sensibilidade para lidar com diferentes formas de interação. Brasileiros tendem a ser mais emocionais e, por vezes, tomam críticas como algo pessoal, enquanto profissionais de outros países, como os americanos, possuem uma abordagem mais pragmática e franca, sabendo separar a esfera profissional do pessoal. A compreensão dessas nuances pode evitar conflitos e fortalecer laços profissionais.

3. Flexibilidade de horários

Empresas globais operam em fusos variados e podem demandar reuniões em horários atípicos. O profissional precisa estar preparado para ajustar sua rotina. É necessário avaliar se o fuso horário da empresa contratante é compatível com seu estilo de vida e se há disposição para encontros em horários fora do convencional.

4. Comunicação proativa e alinhamento de expectativas

Trabalhar a distância exige mais do que produtividade: requer visibilidade. Se o seu gestor não tem visibilidade do que você está fazendo se você não comunicá-lo. Estabelecer rotinas de atualização e buscar feedback regularmente são práticas que favorecem entregas mais alinhadas às expectativas da empresa.

5. Disciplina e responsabilidade na comunicação

No ambiente remoto, a confiança é construída a partir de pequenas atitudes. Responder com agilidade, estar presente nas ferramentas de comunicação da empresa e avisar previamente sobre indisponibilidades são ações simples que demonstram comprometimento. Credibilidade, no contexto internacional, é consequência da consistência na comunicação e na entrega. 

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By redator

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