O friozinho do inverno é um convite para ficar mais tempo em casa vendo TV. Dificilmente a disposição para ir à academia vence as baixas temperaturas, principalmente para aqueles que não se identificam com a musculação ou os tradicionais exercícios físicos relacionados a ela. O Estúdio Anacã, rede com foco em bem-estar através da dança, dá dicas de diferentes modalidades que podem ajudar a vencer a preguiça e aquecer o corpo.
A Dança Irlandesa, por exemplo, além de melhorar o condicionamento físico, combater o estresse e a indisposição, permite ao aluno o conhecimento de uma nova cultura. Ela é dividida em danças sociais, que pode ser praticada em grupos com coreografias tradicionais e divertidas e as danças solo, que são divididas em duas principais técnicas: a de softshoes, praticada com as sapatilhas chamadas ghillies e o de hardshoes, mais conhecida como sapateado irlandês. A modalidade aquece o corpo rapidamente, já que é uma dança com bastante saltos e deslocamentos. Desenvolve em seus praticantes agilidade, flexibilidade, coordenação, ritmo e força.
Outra opção é o AeroZouk, uma aula que trabalha a sensualidade e possibilita a queima de até 700 calorias por hora/aula. A modalidade oferece fortalecimento muscular, melhor flexibilidade, mobilidade articular e também desperta a feminilidade com músicas latinas vibrantes e animadas. Além disso, essa aula já traz uma base de passos do Zouk, ritmo de dança de salão em casal que está dominando as pistas de dança.
Já a House Dance é uma aula com influência do Hip Hop, Jazz, Sapateado, Salsa e Afro, que garante movimentos de perna rápidos e complexos. Durante a aula, os professores costumam passar coreografias aos alunos com os elementos principais da dança: o “footwork” e o “jacking”. A diversão dos passos gera bem-estar, aumentando a autoestima e confiança e a aula também é indicada para quem quer aprender a dançar na balada e perder calorias.
Com a proposta de unificar os movimentos detalhados e cheios de atitude das danças urbanas com a delicadeza e sensualidade do jazz, que nasceu o Jazz Funk, uma modalidade que ajuda adeptos em coreografias de vídeo clipes e presença de palco. “Durante as aulas, é possível praticar não só toda a parte despojada das danças urbanas, mas também as técnicas virtuosas e acadêmicas do jazz”, explica Flávio Verne, professor da prática no Estúdio Anacã, rede com foco em bem-estar através da dança.
A modalidade traz diversos benefícios, entre eles, maior consciência corporal, aumento da autoestima, autoconhecimento e presença cênica, além de trabalhar a musculatura de pernas e braços . “O foco desta aula é, sem dúvidas, a performance. É como se o aluno estivesse o tempo todo em frente às câmeras, entregue de corpo e alma”, diz Verne. No Jazz Funk o estilo pop é predominante. “Sempre utilizo músicas marcantes e atuais. Vale lembrar que é uma modalidade para pessoas em todos os níveis de aprendizado da dança, desde iniciantes até profissionais”, finaliza.