Desde as primeiras dissecações no século II a.C até a aula de anatomia na atualidade, esse campo da biologia necessita de estudo contínuo
O nome anatomia origina-se do grego ana, que significa “parte”, e tomnei, que significa cortar, ou seja, é a parte da biologia que se preocupa com o isolamento de estruturas e seu estudo.
As primeiras dissecações (execução de cortes que permitem uma melhor visualização das estruturas do organismo) em seres humanos ocorreram no século II a.C., por intermédio de Herófilo e Erasístrato, em Alexandria. Em decorrência da pressão da Igreja, após esse período, a área ficou praticamente estagnada.
Os estudos retornaram durante o Renascimento, destacando-se, nesse período, as obras de Leonardo da Vinci e Andreas Vesalius. Os desenhos do corpo humano deram notoriedade a anatomia, para alcançar a perfeição de detalhes o artista fez vários estudos, participando, inclusive, de dissecações.
A Anatomia Humana tornou-se o campo da biologia que estuda as estruturas do corpo humano bem como as suas partes e é considerada como fundamento de toda a arte da medicina.
O ensino da anatomia clássica tem sido realizado em todas as universidades do mundo por meio de métodos de dissecção de peças de cadáveres formolizados, podendo, nos dias de hoje, variar em alguns componentes da solução fixadora de tecidos ou órgãos.
O ensino desta disciplina vem sendo realizado nas Universidades espalhadas por todo o mundo onde, além das aulas teóricas, são ministradas aulas práticas utilizando-se peças anatômicas: cadáveres inteiros ou suas partes, preparadas e armazenadas em cubas especiais em solução de formalina a 10%.
Dentre os cursos que estudam a anatomia humana estão: Medicina, Odontologia, Educação Física, Farmácia, Fisioterapia e Terapia Ocupacional, Enfermagem, Nutrição, Fonoaudiologia, Quiropraxia, Biologia entre outros.
Cada parte da anatomia do corpo humano tem sua importância, para quem quer ser médico é imprescindível saber o que cada órgão faz, entender detalhes sobre o funcionamento do corpo é item obrigatório dentro da formação. O ensino tem evoluindo muito com a tecnologia, o acesso à internet tem possibilitado aos estudantes um acervo de imagens, vídeos e artigos que auxiliam e complementam o estudo da anatomia.