Realmente a gente encontra, vê e escuta de tudo no transporte público. Logo cedo, peguei o ônibus, como de costume, tento sempre sentar perto de uma janela, acho muito mais prático, mais fácil de abstrair e pensar na vida ou em nada (se é que isso é possível) , mas de qualquer forma, sentei no banco e pensei em ir trabalhar contemplando a vista da cidade que um dia já foi maravilhosa.

Depois de alguns pontos, senta-se um rapaz ao meu lado, ele fica quieto e eu também, quando de repente um outro rapaz que havia acabado de subir no ônibus, senta antes do cobrador, abri a sua pasta (depois descobri que eram várias tabelas de preços), pega seu celular, pega o seu nextel e começa a agir como se estivesse no escritório, falava alto, dava ordens, fazia vendas de farinha de rosca, café, leite, sal, entre outros.

Não tive como me conter e olhando para o lado de fora,  comecei a rir, o rapaz ao meu lado também não estava se contendo de tanto rir, quando de repente o “executivo” solta uma pérola em alto tom para todos escutarem, “fulana, entra aí no meu orkut, usa esse email ( eu não vou colocar aqui, pois já basta o onibus inteiro ter ouvido) e essa é a minha senha” .

Esse com certeza faz parte do mundo de Paris Hilton, o mundo dos sem noção. Nesse meio tempo teve passageiros reclamando porque queria estudar, outros porque ainda estavam com sono e o “executivo” não parava de falar.

Aos 30&Alguns estou começando a acreditar que algumas pessoas deveriam ter aulas de como utilizar um celular em público, afinal muitas pessoas gritam e falam como se o resto do mundo tivesse que escutar, o que não é o caso.

By Veri Serpa Frullani

Veri Serpa Frullani, brasileira, mãe e esposa, atualmente vive em Dubai, já morou em Nova York, São Paulo e Rio de Janeiro. Bacharel em Turismo, produtora multimída, escritora, designer de acessórios, também é editora do Portal Vida Adulta, do Geek Chic e do Firma Produções. Já editou os extintos Brazilians Abroad e Comida Brasileira. Veri Serpa Frullani tem presença e influência na internet desde 1999, já foi colaboradora de vários projetos e sites, entre eles TechTudo, Digital Drops, Olhar Digital e dos extintos Nossa Via e Deusario.

3 thoughts on “Celular, ter ou não ter, eis a questão”
  1. Concordo em gênero e número!!! Eu ando mais de Metrô e é um ‘Deus nos acuda’ toda hora tem um celular tocando musiquinhas ridículas beeeemm alto, gente gritando ao falar….uma total falta de respeito as seis e meia da manhã!

    Uma ótima semana pra ti 😉 bjs

    Eu acho que deveria vir junto com o aparelho um manual de instruindo as pessoas a como utilizarem o telefone em público … rs…bjs

  2. Veri, veja bem…
    pelo que tenho percebido suas manhãs são sempre bem agitadas no trajeto para o trabalho, isso deve ser ótimo p/q, qdo eu trabalhava e ia de carro dirigindo, era uma apurrinhação só, um pessoal muito estressado ao volante, as motos passando e levando seu retrovisor, enfim…
    tempos melhores esses em que vc todo dia tem uma novidadde
    Parabéns !!!
    bjins

  3. huahuahuahau
    sem noção é pouco pra ele…
    tem que mandar matar… kkkkk
    …[:)]…

    Pulga a princípio fiquei meio p. da vida, mas logo me lembrei do meu “ofício” de blogueira e quanto mais ele falava, masi gritava, mais informações passava, mais eu prestava atenção…rs

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

This site uses Akismet to reduce spam. Learn how your comment data is processed.

Social Media Auto Publish Powered By : XYZScripts.com