Os sinais de distúrbio na tireoide não são tão fáceis de serem identificados, pois são muito semelhantes com o estresse do dia a dia, então, como discerni-los?
Cansaço, depressão, ansiedade, insônia, são alguns dos sintomas, que acontecem no dia a dia, mas que podem ser sinais de distúrbio na tireoide: “Quando o funcionamento da tireoide se encontra alterado, esta glândula pode estar funcionando pouco, o que causa o hipotireoidismo (a doença mais comum da tireoide, sendo oito vezes mais frequente em mulheres que homens), ou, se estiver funcionando de forma excessiva, o hipertireoidismo”, diz Dra. Nathalia Morales de Camargo, endocrinologista do Hospital Albert Sabin, em São Paulo.
No hipotireoidismo, os sintomas mais comuns são: cansaço, intolerância ao frio, dispneia (falta de ar), ganho de peso, alteração da memória e do raciocínio, constipação intestinal, depressão, irregularidade menstrual, falta de libido, queda de cabelo e mialgia (dor no corpo). Já no hipertireoidismo são: intolerância ao calor/sudorese, fraqueza, palpitação, ansiedade, irritabilidade, insônia, perda de peso, queda de cabelo e alteração no ciclo menstrual. Em ambos os casos, existem alguns sintomas gerais, facilmente confundidos com o estresse físico e mental, comuns em nosso cotidiano, como alterações de humor, cansaço, alterações no sono, mudanças no peso, desconfortos intestinais, dentre outros.
Deve-se ter atenção quando essas manifestações forem persistentes, pois pode ser um prenúncio de alterações na glândula, portanto é necessário procurar um endocrinologista o mais breve possível para tratamento adequado. “No hipotireoidismo, o diagnóstico é feito em exame de sangue dosando TSH e T4 Livre, e o tratamento é realizado com uso continuo de hormônio da Tireoide (Levotiroxina) e o não seguimento, acarreta os sintomas acima citados e em casos graves até coma. No hipertireoidismo, o diagnóstico também é realizado com exames laboratoriais (TSH, T4 livre e TRAB são os principais) e Ultrassom de Tireoide, o tratamento pode ser realizado com medicação (na maioria dos casos), iodoterapia ou cirurgia. Não tratar de forma adequada, pode causar além dos sintomas acima citados, arritmia e osteoporose”, complementa Dra. Nathalia.
Portanto, as pessoas devem ficar alertas com o que o corpo está sinalizando.
* Artigo enviado pela assessoria de imprensa do Hospital Albert Sabin.