Uma nova pesquisa que estudou 3.000 crianças entre 8 e 15 anos de idade, para medir o nível de cotinina (substância encontrada na saliva, através da qual se pode medir a quantidade de nicotina absorvida pelo fumante) para descobrir quais as crianças tinham sido expostas ao fumo passivo, concluiu que as crianças fumantes passivas tinham um maior risco de sofrer com depressão e transtornos do comportamento, incluindo o TDAH.
As crianças cujas mães fumaram durante a gravidez, tiveram efeitos colaterais graves, ligados a problemas cardíacos e respiratórios e foram mais propensas a ter problemas de comportamento.
Crianças com níveis mais altos de cotinina foram consideradas “fumantes” e eliminadas do estudo cujos resultados foram publicados na revista Archives of Pediatrics & Adolescent Medicine.
As meninas que foram expostas à fumaça apresentaram mais sintomas de TDAH e ansiedade, já os meninos forma mais propensos a mostrar sinais de TDAH, depressão, ansiedade e transtornos de conduta do que aqueles que não foram expostos ao fumo passivo.
Enquanto 201 crianças, ou cerca de 7% dos pesquisados apresentaram sintomas suficientes de TDAH para serem diagnosticadas com a doença, apenas 15 crianças foram diagnosticadas com depressão e 9 com um transtorno de ansiedade.
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