Dentro do ônibus, indo do ponto A ao ponto B, como já relatei anteriormente, adoro sentar do lado da janela, assim vejo tudo e todos e tenho coisas para escrever aqui ( 🙂 ), por volta de 18h, vejo uma senhora com duas filhas adolescentes caminhando, quando de repente um menor, que parecia ter uns 15 anos, pulou no pescoço dela, arrancou o colar, pareceu que até mesmo a machucou e saiu correndo.
Nesse momento os passantes começaram a gritar enfurecidamente o famoso PEGA LADRÃO!!!, o menor saiu correndo entre os carros, no horário do rush, homens correndo atrás dele, pessoas gritando dos dois lados da rua, os ônibus parados na avenida sem conseguir andar, e eu assistindo tudo e pensando “realmente a população está farta disso tudo, todos reagindo”, fiquei de certa forma orgulhosa, pois já relatei aqui (E se fosse sua mãe) a indiferença das pessoas em relação a violência.
Devo admitir que o meu orgulho durou alguns segundo, pois logo vi 4 homens da guarda municipal correndo com o cacetete em punho, foi então que eu pensei : “e se aparecer um PM doido com a arma na mão?” …
Nessa hora rezei para o trânsito fluir, afinal aos 30&Alguns morando no Rio de Janeiro, sei muito bem o risco de em uma situação como essa, do nada uma bala se perder e te encontrar.
Balas perdidas atingem um em cada 33 000 cariocas, espalham-se pela cidade e já fazem uma vítima por dia , Dossiê da bala perdida