O caso da Uniban, assim como o caso Eloá e tantos outros que acabam caindo na mídia e sendo amplamente divulgados em diferentes meios de comunicação, email, twitter, matéria impressa, post em blog, etc, mostra um lado da tecnologia que agrada a muitos mas somente e tão somente porque a pessoa em questão jogada nos holofotes, não faz parte do seu círculo íntimo.
Em todos os casos que acontece algo, como por exemplo, um acidente ou um desastre e o nome das vítimas ou réu é divulgado, com as mídias sociais, um dos primeiros passos se não o primeiro, é procurar na internet algo relacionado a essa pessoa, seja no Orkut, Fotolog, FLickr, Facebook, Twitter, entre tantos outros, alguma informação sobre essa pessoa.
Se a pessoa em questão tem fotos espalhadas na internet, elas vão começar a pipocar em diferentes meios e caso tenham fotos sensuais, de biquini, sem camisa (estilo mamãe eu sou fortinho), a clássica parada na frente do espelho tirando a própria foto, pode ter certeza que o caráter dessa pessoa começará a ser julgado a partir dessas imagens coletadas.
Aos 30&Alguns, muitas vezes me pego olhando essas fotos com um certo desdém, mas ao parar para pensar, lembro que conheço inúmeras pessoas que se expõe de tal forma na internet que não consigo entender, parece uma necessidade de compartilhar os seus momentos mais íntimos em troca de não sei o que.
Então fico a imaginar, torcendo para que nunca aconteça, mas sabendo que se algum dia algo acontecer uma fama repentina, um pequeno deslize, um acidente, com qualquer uma dessas pessoas, essas fotos compartilhadas online, hoje, através das mídias sociais, seram as imagens que ajudarão o Brasil e quizá o mundo, a julgá-las.
Muito dificilmente ponho fotos minhas na internet, muito menos em sites de relacionamentos. Sinceramente, é estranha essa compulsão das pessoas em querer aparecer, contando a cada minuto o que estão fazendo pelo twitter ou mostrando todas as fotos que tiram, identificando locais e pessoas com quem convivem… é uma prática perigosa, especialmente parta adolescentes.
“Eles vão medir teu corpo/tua formosura…”
Isso é letra de uma música de um maluco que conheci muito antigamente. Pena que não lembre mais da letra.
Mas ela dizia sobre os cinco sentidos e o do julgamento ao que nos é externo, do que nos é alheio, o sentido da visão é o primeiro a chegar.
Então, seja quem seja, sempre será assim.
O quanto as pessoas se expões na internet http://migre.me/bUc5 #30ealguns
RT @veriserpa O quanto as pessoas se expões na internet http://migre.me/bUc5 #30ealguns / (prefiro o RT tradicional)
Veri, Eu juro que havia comentado este seu texto… entretanto… repito!
Eu não costumo nem tirar fotos. Trauma de infância. Sempre fui feinho, e depois de adulto agrego ainda esta vergonha em estar em fotos. São pouquissimas imagens que tenho, mesmo no PC. No entanto, não me importo com tal exposição, mas, em situação diferente, é verdade que tal conduta pode complicar mais do que ajudar.
As vezes uma foto tirada num determinado momento, serve de prova noutro momento totalmente desvinculado, mas, sempre aparecerá um “especialista” para afirmar que aquela foto, já revelava um determinado comportamento ou apontava para uma certa falha de carater.
Os serviços de imagens que uso são: flickrs, msn live photos, myharitage, mas, só divulgo para familiares.
Oi Adão, exatamente, apesar de ter algumas fotos online, penso bem antes de postar, pois como você disse “noutro momento totalmente desvinculado, mas, sempre aparecerá um “especialista” para afirmar que aquela foto, já revelava um determinado comportamento ou apontava para uma certa falha de caráter.”
Gostei muito deste seu post, porque também penso muito sobre isso e fico indignada com a quantidade de mulheres e o pior jovenzinhas se mostrando pornograficamente na internet, não entendo isso!!!!
Eu entendo esta compulsão. Num mundo de BBB, realities e culto às celebridades, há muita gente – sem preparo emocional – que busca e acha que terá um caminho fácil para fama e dinheiro. Acham que isto é tudo na vida e esquecem do interior.
A mídia tem uma parcela de culpa nisto, mas a falta de bagagem familiar contribui.
Renato, eu acredito que em parte é o acesso a tecnologia e principalmente entre adolescentes a vontade de se expor, com adultos eu ealmente não entendo muito quando vejo fotos de biquini, fazendo biquinho na frente do espelho, talvez seja a vontade de ser famosa, sei lá, no fundo esperam que alguém veja a foto e descubra o talento, outras vezes deve ser mesmo falta de noção e bom senso.
Na pior das hipóteses se algo ruim acontecer, vide Geysa Uniban, depois de um tempo é convidada para participar de programas, vira celebridade, vai entender…
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