Como já disse anteriormente a internet é um lugar maravilhoso, apesar de pessoas usarem muias vezes de forma não muito construtiva por assim dizer, mas visitando o Blog do Cardoso, fui escrever um comentário e resolvi visitar os blogs dos “comentaristas” que já tinham deixado seu comentário, e foi assim que cheguei no Ressoando.

Como mulher dei uma passada de olho rápida no primeiro post intitulado “Mulheres Adoram Gasolina“, nem dei muita atenção ao post, não por achar nada demais, afinal na década de noventa meu irmão fazia parte da banda “The Funk Fuckers” e uma das músicas era a “Mary Diesel” e devo admitir que as feministas não suportavam a banda, todas as músicas eram digamos assim, um pouco agressivas, com frases como “mijou sentado não é sapo eu tô pegando então” , ou “marieta libera a sua rima”, ou ainda “essa história de bater e não entrar agora é coisa do passado”.

Voltando ao Ressoando, o post seguinte, apesar de longo é bem interessante, intitulado “O que as mulheres querem“. O autor explica bem, pelo lado masculino, essa relação das mulheres com os homens, de como a culpa dos homens serem cachorro é culpa das mulheres e com esse fato eu concordo, ele vai mais além e fala a respeito das mulheres que saem com aquele tipo cafajeste e depois não entendem porque que o cara não quer nada.

Uma coisa eu devo admitir, nós mulheres brasileiras, no geral, não nos valorizamos muito e isso vem desde a infância, lembro que uns 10 anos atrás, naquela mania de Tchan pra cá, Tchan pra lá, minha amiga que tinha uma filha de 3 anos, começou a ficar meio bolada com esse lance da menininha só fazer a dança do Tchan e resolveu comprar um CD de cantigas de roda. Colocou o CD toda feliz e quando tocou Sambalelê, no refrão que fica um pouco mais agitado (samba samba samba o lêlê, samba samba samba o lala) a menininha conseguiu encaixar os movimentos doTchan na dança.

Ou seja, quero dizer que mesmo que os pais não queiram, quem deixa o filho assistir TV aberta (a maioria da população) vai ver as meninas dançando vulgarmente, quer queira ou não, esse é o tipo de infomação que é passada. Basta ver no carnaval a propaganda da Globo em que a qualquer hora do dia você vê a Globeleza completamente nua, dançando como se isso sim fosse o normal e depois querem falar dos turistas que vem atrás de prostituição.

Então começa daí… Mas dizer o que das meninas que tiveram uma infância feliz, assistindo Balão Mágico e Sítio do Pica-Pau Amarelo? Bom, essas meninas cresceram na mesma época que eu, e quando saíamos na adolescência éramos “atacadas”, mas também “íamos em direção ao ataque” . Muitas vezes quem via de fora pensava, coitadas, esses caras não querem nada com elas, mas não sei se paravam para pensar que muitas vezes nós também não queríamos nada com eles. Outras vezes diziam “esse já pegou fulana, fulana e fulana”, mas a nossa visão era o contrario ” nossa fulana, fulana e fulana já saiu com fulano, ele rodou na mão de todas”.

Hoje em dia, casada, vejo que foi uma fase em que curtimos muito. Felizes são as que não casaram com os “cachorros”, porque quem casa com “cachorro” quer sana para se coçar.

Aos 30&Alguns eu concordo plenamente com o Jorge Ben Jor , ” Quem ama quer casa, quem quer casa quer criança, quem quer criança quer jardim, quem quer jardim quer flor, e como já dizia Galileu, isso é que é amor” … ai ai caramba….

By Veri Serpa Frullani

Veri Serpa Frullani, brasileira, mãe e esposa, atualmente vive em Dubai, já morou em Nova York, São Paulo e Rio de Janeiro. Bacharel em Turismo, produtora multimída, escritora, designer de acessórios, também é editora do Portal Vida Adulta, do Geek Chic e do Firma Produções. Já editou os extintos Brazilians Abroad e Comida Brasileira. Veri Serpa Frullani tem presença e influência na internet desde 1999, já foi colaboradora de vários projetos e sites, entre eles TechTudo, Digital Drops, Olhar Digital e dos extintos Nossa Via e Deusario.

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