Durante a gravidez vários eram os medos ou receios que eu tinha, logicamente por tudo ser desconhecido, tudo que estava por vir seria novo e escutando comentários daqui e comentários dali, a dúvida sobre tudo ou quase tudo que se relacionava com a chegada do Adriano, por vezes me intrigava ou simplesmente assustava.
Um dos temores era em relação a amamentação, lembro do dia em que uma amiga me avisou para comprar uma determinada pomada, caso contrário eu não aguentaria amamentá-lo, e como aqui no Brasil a tal pomada custa os olhos da cara, pedi para minha irmã trazer 6 tubos quando veio ao Brasil para o nascimento do meu pimpolho.
Me recordo também das dicas de durante a gravidez de após o banho passar a toalha nos bicos dos seios para que os mamilos ficassem mais ásperos e aguentassem a sucção do bebê, entre outras dicas … não é a toa que a ideia de amamentá-lo assustava…
Quando o Adriano nasceu, já na primeira mamada houve uma sintonia e os medos foram embora, aquele era o meu momento mãe, os medos sumiram, foram como se nunca tivessem existido e amamento o meu filho desde então, no dia 05 de julho ele irá completar 6 meses e até então terá apenas mamado nos seios da mamãe, nada de aguinha, papinha ou frutinha, apenas leitinho materno.
O leite materno materno traz inúmeros benefícios tanto para o bebê como para a mãe, entre eles:
– permite uma alimentação mais completa por conter a medida exata de todos os nutrientes que o bebê precisa, quantidade certa de água e proteínas
– carrega mais de 50 fatores de proteção
– probabilidade menor do bebé adoecer
– contém o tipo de gordura específico para favorecer o desenvolvimento neurológico do recém-nascido
– carrega anticorpos contra doenças com que a mãe já teve contato
– cada mamada é uma oportunidade de estreitar um vínculo afetivo com a mãe
– a ocitocina, hormônio que regula o fluxo de saída do leite, tem um papel importante na regressão do útero às suas condições normais, amenizando as dores e diminuindo a ocorrência de sangramentos pós-parto
– ajuda na perda do peso acumulado na gravidez, devido à energia necessária para a produção de leite
– a mãe e o bebé formam laços de afetividade mais fortes
– mães que amamentam diminuem a probabilidade de desenvolver câncer nos ovários, cervical, mama e endométrio
– obviamente a forma mais barata de alimentar o bebé
– forma ecológica de ajudar a preservar o planeta, já que não são necessários recursos para produzir, embalar e distribuir este alimento
Aos 30&Alguns eu recomendo o aleitamento materno e para quem tem problemas com leite empedrado e fissuras no seio, recomendo a leitura do texto Gravidez & Amamentação da minha amiga Sol Quintela.
Você também pode acompanhar o que outras participantes estão escrevendo:
- “LEITE MATERNO vs FÓRMULA INFANTIL: sem combate”(Futuro do Presente)
- Postagem Coletiva hoje: Para o bebê, o melhor leite é o da mãe!! (A Doula Nutri)
- Dia Internacional do Leite (emi Photoart)
- Para o bebê, o melhor leite é o da mãe! #blogagemcoletiva (Blog da Ti)
- Blogagem coletiva: Para o bebê, o melhor leite é o da mãe (Carinho, Apoio e Cuidado)
- Pausa para a verdade (Meu Mundo)
- Blogagem coletiva: Amamentação (Hungria) (Diário de uma mãe brasileira na Hungria)
- Para o bebê, o melhor leite é o da mãe (Michelle Doula)
- Para o bebê, o melhor leite é o da mãe! (Por enquanto…)