“…vídeo baseado nos testes realizados pelo casal de psicólogos americanos Kenneth and Mamie Clark, em 1947, para tentar avaliar a percepção de crianças negras, de 3 a 7 anos, em relação à discriminação, auto-estima e segregação racial… o teste iniciava-se após as crianças identificaram prontamente a raça das bonecas. Em seguida os psicólogos perguntavam quais bonecas elas prefeririam e quais as atribuições positivas e negativas elas relacionariam a cada uma das bonecas…”

fonte: Sedentário e Hiperativo

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Em 1885, foi aprovada a lei Saraiva-Cotegipe ou dos Sexagenários que beneficiava os negros de mais de 65 anos.Foi em 13 de maio de 1888, através da Lei Áurea, que liberdade total * finalmente foi alcançada pelos negros no Brasil (?). Esta lei, assinada pela Princesa Isabel, abolia de vez a escravidão no Brasil.”

* (das senzalas às favelas)

Aos 30&Alguns eu pergunto: e se o teste que foi feito com as crianças negras americanas, fosse feito com as crianças negras brasileiras, qual seria o resultado?

By Veri Serpa Frullani

Veri Serpa Frullani, brasileira, mãe e esposa, atualmente vive em Dubai, já morou em Nova York, São Paulo e Rio de Janeiro. Bacharel em Turismo, produtora multimída, escritora, designer de acessórios, também é editora do Portal Vida Adulta, do Geek Chic e do Firma Produções. Já editou os extintos Brazilians Abroad e Comida Brasileira. Veri Serpa Frullani tem presença e influência na internet desde 1999, já foi colaboradora de vários projetos e sites, entre eles TechTudo, Digital Drops, Olhar Digital e dos extintos Nossa Via e Deusario.

12 thoughts on “Teste de racismo realizado com crianças negras (americanas)”
  1. Veri, só posso dizer: C H O C A N T E… D E P R I M E N T E…
    o que conseguem fazer com a cabeça das nossas crianças negras de todo mundo…
    bjus no seu coração
    NEOQEAV

  2. é por causa de situações como essa que o mundo está uma m*rd*… taca fogo!!!
    muito triste…
    🙁

  3. Assisti no programa da Ophra, crianças negras (meninas e
    meninos), respondendo que as bonecas brancas eram mais
    bonitas, por serem brancas e que bonecas negras não eram
    bonitas. Foi muito triste assistir isso!!!
    Temos sim, que educar nossas crianças para terem a certeza de que NEGRO É LINDO!!!
    Tia

  4. situação triste que um dia sera mudada tenho certeza…e olha que já fui mais cético sobre isso…mas creio que mudanças ocorrerão…tenho fé…

  5. Não basta entendermos que a situação é triste, pois ainda assim ela se mantém!!! É preciso nos posicionarmos contra o gritante e terrível mecanismo ideológico de introjeção de valores que as classes dominantes têm utilizado quando domina por exemplo a mídia e o mercado de trabalho visando a manipulação da sociedade e o domínio capitalista do mundo, entre outros objetivos !!!

  6. Sou de classe média alta e tenho uma filha afro-descendente, que é linda, inteligentíssima, maravilhosa demais!!!!!!!!! Ela é discriminada na escola particular que estuda. O preconceito entre os professores e direção é muito velado e discreto, mas as crianças não perdoam mesmo. Ensino-a, desde cedo, a defender-se, levantar a cabeça para tantos comentários negativos, e ela já está reagindo. Sinto uma dor tão forte, mas acordo todos os dias e penso que é uma luta diária, que não posso simplesmente desistir e aceitar. É isso que todos os pais negros deveriam fazer, trabalhar a defesa e auto-estima de seus filhos, e nunca desistir. Nunca!!!

  7. Sinto-me envergonhada do título pelo qual levantamos a bandeira de “seres racionais”. Assistir esse vídeo me faz refletir amargamente a imensa pobreza de espírito e humanidade que o homem nutre pelo seu próximo. Submeter essas crianças a esse tipo de teste, apenas reforça a intensidade do racismo presente no mundo. Infelizmente, não desmerecendo a intenção da pesquisa, acredito que ela seria mais proveitosa se fosse testado em uma criança branca…porque só assim,ficaria estampado a imensa distância que o homem branco fez e continua fazendo para discriminar o negro.
    Olga Maria Lima Pereira
    Pelotas-RS
    Doutorando do curso de Letras-Ucpel

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