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Diz o dito popular: “Não deixe para amanhã o que pode fazer hoje”. O ato de procrastinar pode ser definido como antítese dessa sentença. Quem procrastina indaga: “Por que fazer hoje o que eu posso deixar para amanhã?”. A psicóloga especialista em Prosperidade, Fernanda Tochetto, define procrastinação da seguinte forma: “quando deixamos algo para fazer depois, adiamos uma situação, uma atividade ou uma obrigação”.

Segundo ela, trata-se de algo normal, ainda mais em um dia-a-dia corrido como é o da maioria das pessoas. “O problema é quando a procrastinação se torna recorrente e começa a atrapalhar o desempenho na vida pessoal e na vida profissional. Muitas vezes acabamos por negligenciar tarefas que não poderíamos deixar para outro momento”, explica Tochetto.

Na maioria das vezes, as pessoas não percebem que estão adiando recorrentemente uma tarefa; a procrastinação virou um hábito e as evitações são feitas em piloto automático. Mas o que leva a procrastinar? “Um dos primeiros gatilhos para começar a procrastinar é a falta de motivação”, diz Tochetto. Conforme a psicóloga, quando a atividade que nos é delegada não nos parece interessante ou recompensadora, a tendência é “empurrar com a “barriga”, deixar para depois.

Ainda de acordo com a especialista em Prosperidade, a procrastinação pode parecer, em um primeiro momento, algo positivo, pois fornece a falsa sensação de que há mais tempo para viver o que se deseja realmente. “O problema é que, aos poucos, perdemos a noção do próprio tempo que temos, e aí as tarefas mais urgentes também entram no ciclo”, afirma. Fernanda Tochetto explica que a procrastinação afeta todas as áreas da vida de uma pessoa, não apenas o trabalho, mas também a esfera social.

Por exemplo: se uma pessoa trabalha em uma empresa e tem um determinado prazo para entregar um relatório. São vários dias para a elaboração do documento, mas ela vai adiando e só o faz no último dia. Certamente, ela escreverá tudo com pressa e a tendência é que o resultado seja ruim. De acordo com Tochetto, diante dessa frustração, a percepção em relação ao tempo também mudará. “Ela terá uma sensação de que o dia tem menos horas e, assim, não conseguirá se relacionar bem com os colegas de empresa e até mesmo com a família, além do risco de perder o emprego.”, relata

Ante este cenário, a psicóloga indica três passos fundamentais, que funcionam como atitudes iniciais para as pessoas que desejam combater a procrastinação e todo ciclo vicioso que dela advém.

O primeiro deles é controlar o tempo. O que significa, grosso modo, não deixar suas tarefas para a última hora. “Se você quer parar de protelar para fazer suas atividades, a primeira etapa é entender que o tempo é precioso e por mais que exista uma boa margem para realizar determinada tarefa, a melhor opção é sempre estar adiantado. Quanto mais cedo você começar, mais cedo termina e mais cedo fica livre”, afirma Tochetto. Antes de tudo, é preciso tomar a decisão. Posteriormente, deve-se criar uma rotina que possibilite à produção tornar-se menos forçosa, mais orgânica.

O segundo passo para lutar contra o adiamento “infinito” dos compromissos é o estabelecimento de metas, já que a falta de motivação é um forte aliado da procrastinação. Nesse sentido, tudo que puder funcionar como incentivo é bem-vindo. Ponha-se diversas metas durante o dia e depois de alcança-las, dê-se um prêmio. “Tire alguns minutos de descanso, olhe o céu e as nuvens, qualquer coisa que lhe dê prazer, lhe dê um sentimento de renovação. Além de servir como incentivo, as metas podem ser o que você precisa para restabelecer energias e conseguir ser mais produtivo”, destaca Tochetto.

O terceiro passo é, de fato, aquele que condiciona os dois anteriores. Mudar hábitos é o que te propicia a controlar melhor o tempo e estabelecer metas, “pois mesmas atitudes resultarão em mesmos resultados”. Fazer tudo na última hora, apressadamente, e perder-se em uma grande tarefa sem dividi-las em menores, estabelecendo pequenos objetivos, tudo isso faz parte de um hábito adquirido, que precisa ser modificado. “Trabalhe seu corpo e sua mente para produzir com mais qualidade e menos quantidade”, diz a especialista.

A primeira dica para mudar seus hábitos, segundo Tochetto, é afastar-se de distrações. “Busque evitar coisas que atrapalham a sua concentração, aquilo que te incomoda, seja no trabalho, em casa ou em qualquer outro ambiente.”, diz. Feito isso, a pessoa deve pensar em como fazer para produzir mais e com maior tranquilidade. “Somente criando hábitos novos será possível deixar os antigos, inclusive a procrastinação.”, destaca.

Para que uma nova rotina se instaure, a especialista em Prosperidade explica que três pilares que compõem o hábito precisam ser conhecidos. São eles: a teoria (a pessoa precisa saber o que está fazendo); a habilidade (a pessoa precisa saber como fazer); e a motivação (a pessoa precisa estar ciente da razão de fazer). Ou seja, a pessoa que deseja inserir um novo hábito em sua vida, precisa se conhecer, encontrar um motivo e fazer o que se propõe a fazer com determinação.

“Na maioria das vezes, sabemos qual é o nosso problema, e o que é necessário fazer para saná-lo, mas a dinâmica do dia-a-dia é muito mais forte, e entramos no piloto automático” diz Tochetto. Por isso, segundo ela, a necessidade que muitos têm de um apoio inicial, suporte que ela mesmo se propõe a dar. A especialista destaca por fim de que nada disso adianta sem a tomada de decisão, pois é ela que inicia o poder transformador do hábito.

8 Artigo enviado pela assessoria de imprensa da especialista em Prosperidade Fernanda Tochetto

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