Segundo o resultado de uma pesquisa feita com quase 16 mil recém-nascidos de comunidades rurais no Noroeste de Bangladesh, onde metade dos bebês receberam uma dose única de vitamina A, enquanto a outra metade recebeu placebo, foi verificada que a taxa de mortalidade para o 1º grupo ficou em 38 crianças mortas a cada mil nascidos. No outro grupo, foi de pouco mais de 45 mortes por mil, ou seja, uma dose única de vitamina A oral dada a uma criança que acaba de nascer pode reduzir o risco de morte em 15%.
A vitamina A pode contribuir de forma significativa para a redução da mortalidade infantil em áreas onde a desnutrição e doenças relacionadas a ela estão presentes, lembrando que uma morte pode ser evitada para cada 45 crianças que recebem a suplementação.
No Brasil, atualmente ainda morrem aproximadamente 20 crianças de até cinco anos para cada mil nascidas vivas, sendo que no Nordeste o número de crianças desnutridas é quatro vezes maior do que na Região Sul, chegando a desnutrição a atingir em Alagoas, 7% das crianças com menos de dois anos de idade. Já o Distrito Federal tem o melhor resultado com apenas 0,7% de crianças desnutridas nessa idade.
A vitamina A reduz a gravidade das infecções respiratória aguda e diarréia, mantém a saúde da visão e dos olhos e é fundamental para o crescimento saudável das crianças. A vitamina A também é recomendada para as mães que amamentam.
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