Levantamento do Zoom, site e aplicativo comparador de preços e produtos, revela que a procura por repelentes cresceu 137% na primeira quinzena de janeiro de 2017, comparado ao mês anterior, dezembro de 2016. Em novembro, também houve aumento: as buscas por esse item já apresentavam crescimento de 101%, quando comparado ao mês de outubro. No último mês de 2016, a procura ainda aumentava, mas em ritmo menos acelerado, com uma alta de 11%. Nas primeiras semanas de janeiro desse ano, a quantidade de ofertas do item já cresceu 153%.
No fim de 2015 e início de 2016, por exemplo, o aumento era de 680%, época em que os brasileiros ficaram mais assustados com o surto de Zika vírus, atualmente o crescimento das buscas por repelentes é praticamente contínuo e segundo o Zoom a procura por esse item cai apenas nos meses de inverno.
Em dezembro a Finep liberou pouco mais de R$ 3 milhões a universidades para pesquisas sobre Zika. As instituições foram selecionadas em edital lançado em março desse ano. Os recursos foram destinados a Fundação Hemocentro de Ribeirão Preto (R$ 826 mil), a Universidade Federal de São Paulo (R$ 1,1 milhão) e a Universidade Federal de Goiás (R$ 1,2 milhão).
A Fundação Hemocentro de Ribeirão Preto vai se dedicar ao estudo da biologia do vírus na infecção humana. Os estudos pretendem verificar a presença da Zika em doadores de sangue, o risco da infecção por transfusão e as características moleculares de vírus isolados de doadores.
Já Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) visa à organização de uma Rede Institucional que abordará temas como a interação do vírus com a célula hospedeira; o estudo da capacidade do vírus atravessar a barreira hematoencefálica; e a clonagem e expressão de proteínas virais visando identificar inibidores enzimáticos específicos.
A Universidade Federal de Goiás (UFG) se dedicará ao estudo da evolução de marcadores sorológicos e cinética da carga viral circulante na região, além do desenvolvimento de um modelo animal para a infecção experimental pela Zika.
Ao todo, 21 projetos de instituições científicas brasileiras que se dediquem a pesquisas sobre Zika foram contemplados na chamada, totalizando R$ 27,5 milhões.
Até setembro de 2016 com o surto de Zika, de acordo com Wladimir Lorentz, diretor da clínica Ser Mamãe em Miami, a equipe havia feito o parto de 100 brasileiras e na época havia em Miami 40 gestantes já próximas da data do parto e no Brasil, havia cerca de 90 que estavam para ir para a clínica.
A clínica oferece toda estrutura médica além de ter um filho americano, afinal quem nasceu nos EUA é cidadão americano, graças ao birthright citizenship (direito à cidadania por nascimento), o indivíduo adquire a cidadania americana em função das circunstâncias de seu nascimento.
Há quem também procure a clínica para tentar o parto normal, uma vez que no Brasil o parto cesárea chega a 84%, na clínica, o parto normal chega a quase 70%, segundo o médico.