Um primo estava me contando que havia chegado no aeroporto de São Paulo, depois de uma semana exaustiva de trabalho em outro estado, por volta de 23h. Pegou um táxi alí mesmo, na porta de desembarque, cansado, apenas pensava em chegar em casa e ver a família.
Para sua surpresa, no meio do túnel a gasolina do táxi acaba, e ele fica alí, com mala e cuia, preocupado com sua segurança e suas bagagens.
Eis que do nada, para do lado um fiat prêmio, bem velho, com um senhor ao voltante e sua filha (criança) sentada no banco de trás.
Meu primo logo ficou desconfiado e chegou até mesmo a pensar se era armação…
Mas que nada, o senhor pegou uma corda que tinha no porta-malas, amarrou no táxi e puxou o mesmo até o posto mais próximo, sorriu e partiu.
Aos 30&Alguns não tenho vergonha de admitir que provavelmente o máximo que eu faria seria ligar para o reboque do túnel ou algo parecido e é então que me surpreendo que no meio de tanta violência e desconfiança, ainda tem um senhor que carrega uma corda no porta-malas e socorre pessoas quando assim acha necessário, mesmo estando com uma das maiores preciosidades de sua vida, sentada no banco traseiro.
é mesmo incrível que um gesto tão simples nos cause espanto.
Porque achas que ele é melhor do que você? Só porque, ainda que haja violencia, ele consegue ajudar? É díficil, porém, somos uma grande maioria, e incluo você na lista!
Veri, como perdi todo o conteúdo antigo e estou refazendo o blog, favor atualizar o endereço do Feed do Artigo1
– http://www.holistica.com.br/artigo1/?feed=rss2
Admirável, mas, ele é do tempo em que morar em morro era só coisa de gente pobre. Morar em favela era o lugar mais em conta de se ter um barraco!
Veri, nunca se esqueça que “anjos” existem e estão soltos no mundo para nos ajudar.
1 beijão!
Veri, fiquei estupefata. Eu jamais pararia, especialmente por estar com uma criança e agradeço por nos brindar com uma notícia assim, que não sai no jornal, numa época em que só se fala de histórias horriveis na mídia.
Beijos e bom feriado!
engraçado como a vida na metrópole faz com que percamos o senso de vida em conjunto e sempre acabamos por pensar no pior …eu nem sei como agir quando voltar para a capital…eu vou ter que reprogramar todo o meu cérebro para que não tenha mais compaixão ..para voltar a viver enclausurado…voltar a viver em SP tenho saudades…mas esta história me lembrou dos medos que voltarão juntos com a saudade…vamos ver como vai ser…
mas ainda tenho alguns meses…vamos ver…
Boa noite! Vim conhecer seu blog e convidá-la a participar da blogagem coletiva COISAS DO BRASIL, em 16 de maio. A idéia é cada um escrever, em seu blog, sobre aquilo que represente a cidade brasileira onde mora ou nasceu, a fim de que, juntos, mostremos a riqueza cultural do nosso país. Estou convidando a todos, até mesmo os brasileiros que residem no exterior; o importante é mostrarmos que o Brasil é um misto de culturas e saberes. Conto com a sua adesão!
Veridiana, é mesmo para se espantar. Parece simples, mas vivemos com tanto medo que sofre quem realmente precisa e quem gostaria de ajudar. Principalmente em SP, onde há todo tipo de golpe/armação.
Devemos mesmo parabenizar este senhor (anjo) que não teve medo em ajudar.
Um abraço.
Acredite, ainda existem pessoas boas e sempre existirá, não julgue baseado apenas em sua experiência, o mundo não está perdido, seja amigo, ajude, acredite e ame sem esperar recompensas nem reconhecimentos, não tente enganar a sua consciência, você não vai conseguir, não seja bom apenas por medo de ser castigado, seja bobo, mas seja feliz, não ligue para o que os outros pensam sobre você, mas sinta que o que você faz é verdadeiramente certo, veja o mundo como você gostaria que ele fosse, porque ele é, acredite, a vida é bela! Ederaldo Feijó