Essa informação eu recebi via email e achei super interessante. O BookCrossing é um tipo de corrente literária, “Criado em 2001 nos EUA, o site de trocas de livros “Bookcrossing” ganha cada vez mais adeptos no mundo todo e também no Brasil.A idéia do projeto é simples e pode ser resumida em uma palavra: desapego. Não diz muito, mas diz tudo. Os membros do site filiam-se de graça e registram na internet os livros que querem “libertar”, escolhendo quando e onde vão deixá-los. Antes, devem escrever, na folha de rosto de cada obra, uma “dedicatória” com uma breve explicação pessoal, o endereço do Bookcrossing e um código de identificação gerado no site (BCID). Depois, deixam os livros em um lugar qualquer ou em “crossing zones” (“zonas de cruzamento”) oficiais.
Quem achar o livro deve escrever seu o BCID no site, conforme as instruções deixadas na folha de rosto, o que permite seguir a trajetória do livro pelo mundo. Quando terminar, o atual leitor deve “libertar” o livro, como fez o anterior.
É como se qualquer lugar pudesse ser uma biblioteca, e qualquer um pudesse ser seu sócio. Quando o livro é “pego”, você recebe um e-mail informando onde ele foi parar, desde que a pessoa que está com o livro não quebre a corrente.

INTERESSE CRESCE NO BRASIL

Nos últimos cinco anos, o número de filiados do Bookcrossing no Brasil subiu de 200 para quase 3.700. Ao todo, são mais de 660 mil em todo o mundo e 4,6 milhões livros inscritos.
Em São Paulo, a primeira e, até agora, única “crossing zone” oficial do movimento na cidade foi aberta em outubro de 2007, na creperia Central das Artes. “O livro deixado na zona tem mais retorno que o deixado na rua, embora a idéia lúdica do projeto seja deixar o livro solto por aí, “in the wild”, como diz no site”, afirma Helena Castello Branco, 39, fundadora do posto de troca paulistano.
Segundo a estimativa dos organizadores, menos de 5% dos títulos deixados em lugares públicos são registrados.
Já na zona oficial de São Paulo, a proporção sobe para 15%. Mas o que dá graça ao projeto são os livros encontrados de surpresa, em pontos de ônibus, bancos de praça, ou onde mais a criatividade (e o bom senso) permitir.
“Às vezes pintam coisas interessantes. Dá para ler bons livros sem gastar um tostão e enriquecer os outros também”, diz Enrique Romera, 56, intérprete e freqüentador da “crossing zone” de São Paulo.
A reportagem do Vitrine (do caderno da Folha de São Paulo)colocou três livros em pontos diferentes de São
Paulo: em um banco no largo do Arouche (região central), na Central das Artes (zona oeste) e no assento de um ônibus. Até o fechamento desta edição, ninguém havia registrado os títulos no site do Bookcrossing. ”

Bookcrossing – www.bookcrossing.com
Bookcrossing Portugal – www.bookcrossing-portugal.com
Em São Paulo :  Central das Artes – www.centraldasartes.com.br
No Rio de Janeiro: Lunático Café e Cultura – www.lunaticocafeecultura.com

Aos 30&Alguns achei a idéia genial, só não entendi porque ainda não tem o site do BookCrossing Brasil. 🙁

By Veri Serpa Frullani

Veri Serpa Frullani, brasileira, mãe e esposa, atualmente vive em Dubai, já morou em Nova York, São Paulo e Rio de Janeiro. Bacharel em Turismo, produtora multimída, escritora, designer de acessórios, também é editora do Portal Vida Adulta, do Geek Chic e do Firma Produções. Já editou os extintos Brazilians Abroad e Comida Brasileira. Veri Serpa Frullani tem presença e influência na internet desde 1999, já foi colaboradora de vários projetos e sites, entre eles TechTudo, Digital Drops, Olhar Digital e dos extintos Nossa Via e Deusario.

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