falso emprego

Confira 5 dicas para evitar cair no golpe do falso emprego. Entenda com a Andréia Girardini, diretora de Pessoas e Cultura no GetNinjas, alguns alertas sobre as práticas mais comuns de golpes de empregos

Com base nos dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), atualmente o Brasil tem cerca de 9,5 milhões de pessoas desempregadas. Com esse alto número, os golpistas se aproveitam para poder aplicar os golpes dos falsos empregos principalmente através do WhatsApp e SMS. Para Andréia Girardini, diretora de Pessoas e Cultura no GetNinjas, “Os fraudadores estão cada vez mais sofisticados para agir de má fé com as pessoas.” Esses golpes ganharam força durante a pandemia, pois os criminosos tiveram mais espaço e chances de se espalhar pelos recursos digitais. Andréia destaca alguns alertas para evitar esses tipos de fraude que evidenciam a tentativa de golpe. Confira a seguir:

1. Identificação

Quando se trata de uma tentativa de fraude, o golpista costuma não se identificar. Por isso, é importante saber com quem você está falando, para qual empresa a vaga pertence e buscar informações sobre a vaga no site da empresa antes de iniciar uma conversa sobre a oportunidade de trabalho. É comum que mensagens de cunho fraudulento sejam sucintas e genéricas demais.
 

2. Elasticidade salarial 

Se o salário a ser pago no anúncio da vaga parece navegar entre extremos ou até ser muito alto para poucas horas de trabalho, é um sinal de alerta. É natural que exista diferentes salários, porém, é importante ficar atento a média salarial daquele cargo no mercado de trabalho para ter um parâmetro mais seguro.

3. Informações pessoais

Quando você está se candidatando para uma vaga, é muito importante ter em mente que no primeiro contato, o recrutador não vai precisar de muitas informações, a não ser o nome, sobrenome e dados para contato, como e-mail e confirmação do número de telefone, que já são suficientes para dar sequência a um processo seletivo. “Não forneça número de documentos, como RG ou CPF, data de nascimento ou nome dos pais, porque, muitas vezes, o intuito é ter acesso aos seus dados para usar em fraudes e estelionatos“, analisa Andréia.
 

4. Taxas e cursos como pré-requisito

Empresas não podem exigir um curso de determinado lugar como pré-requisito para participar de uma seleção, tampouco cobrar taxas para isso. “O que a gente mais precisa são de candidatos. Vocês são o nosso ouro! Sempre que você tiver que fazer um curso obrigatório para se candidatar para determinada vaga, corra! Porque, provavelmente, eles estão querendo tirar dinheiro de você“, alerta a recrutadora.
 

5. Links incomuns

Desconfie de anúncios de vagas com links não identificáveis, que possuem letras soltas, sem organização lógica, pois é mais um indício de tentativa de roubo de dados pessoais. Evite clicar sem antes fazer uma verificação sobre a existência da vaga em uma ferramenta de busca, como o Google.

Vale lembrar que, ainda mais em tempos de trabalho remoto, é comum receber contatos por redes sociais ou via WhatsApp, então, é importante conseguir diferenciar as mensagens e identificar a possibilidade de golpe rapidamente. “O processo seletivo é algo sério e empresas idôneas levam isso ao pé da letra“, complementa Andréia.
 

By redator

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