No dia 30/06 eu escrevi sobre o “BookCrossing: Corrente literária“, onde “Os membros do site filiam-se de graça e registram na internet os livros que querem “libertar”, escolhendo quando e onde vão deixá-los. Antes, devem escrever, na folha de rosto de cada obra, uma “dedicatória” com uma breve explicação pessoal, o endereço do Bookcrossing e um código de identificação gerado no site (BCID).”

A Lucia Freitas havia deixado um comentário que era para ficar de olho no Ladybug Brasil pois em breve ela iria escrever sobre algo novo nesse estilo que seria lançado no Brasil.Quem quiser saber mais detalhes pode e deve visitar o post “Brasil tem seu Bookcrossing nativo, o LivroLivre“.

Como sempre é muito bom falar sobre livros, melhor ainda lê-los, achei interessante colocar aqui um apanhado de projetos sobre livros que “encontrei” essa semana, alguns são comentários deixados aqui no 30&Alguns, com algumas dicas. O Raphael Rap do Rapensando escreveu sobre o projeto “Perca um Livro” e sobre o “T-Bone: Açougue Cultural“. O Raphael ainda havia informado que havia um projeto similar em Brasília “na estação da Rodoviária e do Centro de Taguatinga”, porém não lembrava o nome.

Pesquisando no google, encontrei informação a respeito, o projeto é o Mala no Livro e você encontra informações aqui e aqui. Em Brasília ainda podemos encontrar na estação do metrô o Espaço Cultural Conte Esta História.

A Lu Monte do “Dia de Folga“, mencionou em seu comentário sobre um projeto do metrô de São. Pesquisando no google (como sempre), encontrei informação a respeito do projeto “Embarque na Literatura“, que conta com bibliotecas “com empréstimos gratuitos de livros ao público na rede metroviária”.

Como o assunto hoje é literatura, no Sturm und drang, você pode ler a respeito do Prêmio Viva Leitura 2008, e no blog “Meu Mundo e Nada Mais” da Evellyn Gomes você encontra dicas de “Livros para as férias das meninas“.

A Luma do “Luz de Luma“, me passou um meme no qual “ela pede que eu manifeste a minha vontade em socar alguém”, assim como a Luma, não irei socar nenhuma pessoa em especial, mas irei socar a falta de respeito a vida do próximo existente em nossa sociedade, em especial na cidade que um dia já foi maravilhosa, onde a violência impera e tornou-se comum e rotineiro ver no noticiário diariamente algum tipo de violência relacionado a arma de fogo e crueldade. O soco vai direto para os políticos de ontem e de hoje que tiveram e ainda tem a chance de fazer algo, mas preferem olhar para o próprio bolso e os benefícios monetários que podem ter com o cargo e jamais se lembram dos deveres que acompanham o mesmo.

Nossa leis PRECISAM funcionar, a justiça tem que ser justa, o nosso país tem que mudar. Chega de guerra civil, chega de impunidade, chega do “jeitinho brasileiro”

Então aproveito para repassar o email que recebi essa semana:

“Caros ,
Em anexo está a foto do meu sobrinho que foi assassinado no sábado de manhã no Rio. Estaremos fazendo no sábado dia 5/7 apartir das 09:00hs um movimento na praça N.S. da Paz, em Ipanema, para reforçar a Paz no Rio e não deixar os culpados impunes. A família agradece antecipadamente a presença de todos.
Divulguem, porfavor!
Aproveito para agradecer a solidariedade.
Ricardo Duque e Ana Paula Guimarães (Catu)”

Aproveito e passo (participação não é obrigatória) o meme para Adão Braga, Lúcia Freitas,  Liliana Pellegrini, Daniel Becher e Fernando MS – Pulga.

CHEGA DE VIOLÊNCIA!!!

By Veri Serpa Frullani

Veri Serpa Frullani, brasileira, mãe e esposa, atualmente vive em Dubai, já morou em Nova York, São Paulo e Rio de Janeiro. Bacharel em Turismo, produtora multimída, escritora, designer de acessórios, também é editora do Portal Vida Adulta, do Geek Chic e do Firma Produções. Já editou os extintos Brazilians Abroad e Comida Brasileira. Veri Serpa Frullani tem presença e influência na internet desde 1999, já foi colaboradora de vários projetos e sites, entre eles TechTudo, Digital Drops, Olhar Digital e dos extintos Nossa Via e Deusario.

9 thoughts on “De tudo um pouco, inclusive atualizações…”
  1. Bom saber que existem tantos projetos assim… é interessante que terminou ficando conexa a relação entre violência e logo após leitura… Sabemos todos nós que para haver uma redução do que vemos é necessária uma melhor educação, por mais clichê que possa parecer…

  2. Em primeiro lugar, parabéns pela iniciativa de continuar divulgando projetos tão bacanas!

    Aproveito para apoiar totalmente essa sua iniciativa de socar quem nos desrespeita. Sou carioca e moro em Brasília e aqui praticamente desde a hora em que a gente acorda já tem algum “espaçoso” abusando do seu direito em cima de quem não tem nada com isso…

  3. E eu quero socar a incompetência policial que executa sumariamente nossos meninos e jovens (inclusive o meu) sem identificá-los e levá-los a averiguações. O dever do policial é deter para averiguações e encaminhamento à Justiça (?), e não executar, por duas razões: não temos (legalmente) pena de morte no Brasil; e, segundo, eles não são juízes para decretar a sentença de morte e muito menos executá-la.
    Vale a pena continuarmos investindo em Educação sim, pois venho percebendo, em minha profissão, como os jovens das camadas menos favorecidas, e os mais atingidos pela vilência, não possuem preparo para encarar as adversidades sociais. Parecem completamente alheios à situação a sua volta. Não entendem nosso “dialeto”, e, excluídos, partem para a agressão.
    Ótimo fim de semana , minha linda.
    beijo, menina

  4. @denise: Denise, sei que nem eu nem ninguém que não tenha perdido um filho pode ter a real noção da dor da perda, achamos que podemos imaginar, mas não é verdade. Mas sei o que é o medo de que isso ocorra com algum ente querido, já que em nosso país a vida humana não vale nada, a justiça não funciona, estatísticas são mascaradas, cargo público significa lucro/roubo/dinheiro fácil, a educação é esquecida, as “autoridades” não nos protegem, muito pelo contrário nos amedrontam… triste, muito triste, o que mais falta acontecer para essa situação mudar?
    bjs querida.

  5. Veridiana,
    O Livro Livre é um projeto sempre em renovação, sem vergonha de se inspirar em outros projetos pra melhorar essa missão legal que assumimos de divulgar a literatura (a começar pelo bookcrossing, idéia que motivou a criação do Livro Livre, e pelo bookmooch, que também fez nossa cabeça desde o começo).
    Valeu não só pela notinha, como também por citar os outros projetos. São todas ótimas iniciativas que merecem ser incentivadas, e cujas idéias podem sempre inspirar novas formas de fazer nosso trabalho.
    Um abraço,

    Felipe Meyer

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