Um estudo feito nos Estados Unidos com 4.297 moradores de bairros em Dallas e Austin no Texas, chegou a conclusão que o tempo que o indíviduo gasta dentro do carro durante um engarrafamento pode acarretar problemas de saúde, como obesidade e diminuição da aptidão cardiorrespiratória (CRF), entre outros indicadores de risco metabólico.
O comportamento sedentário, que é prevalente entre adultos empregados, fornece importantes evidências sobre potenciais mediadores na relação entre o tempo gasto de condução e mortalidade cardiovascular.
No estudo foram analisados diminuição da aptidão cardiorrespiratória (CRF), índice de massa corporal (IMC) e variáveis de risco metabólicos, incluindo a circunferência da cintura, triglicéridos em jejum, glicemia em jejum, lipoproteínas de alta densidade (HDL), colesterol e pressão arterial, além de Auto-relato de participação em atividade física moderada a vigorosa durante os três meses anteriores ao início da pesquisa.
Aqueles que dirigiam longas distâncias para irem trabalhar relataram não estarem engajados com frequência em atividade física moderada a vigorosa e apresentaram diminuição da aptidão cardiorespiratória, maior IMC, circunferência da cintura e pressão arterial.
Mesmo aqueles que frequentemente se exercitavam tiveram embora em menor grau o aumento do IMC e circunferência da cintura.
Aqueles que dirigiam por mais de 24kms para ao trabalho eram menos propensos a atender às recomendações de atividade física moderada a vigorosa, e apresentaram uma maior probabilidade de obesidade. Os que guiavam por mais de 16kms foram associadas com pressão arterial elevada.
Os indivíduos que percorrem diariamente trajetos mais longos são mais susceptíveis de serem expostos ao tráfego pesado, resultando em níveis mais elevados de estresse e mais tempo sentados em engarrafamentos, causando diversos males para a saúde.
Os governantes deveriam ter como uma das prioridades o transporte público de qualidade, assim estariam ajudando a manter a saúde da população, imagina a quantidade de pessoas que desenvolvem problemas de saúde anualmente nas grandes metrópoles?