Já faz algum tempo que recebi um email do Ministério da Saúde que informava que “Ação inédita garante exames de tuberculose e HIV para presos”, o que muito me surpreendeu, não pelo fato da Ação Inédita estar ocorrendo especificamente no Sistema Penitenciário do Estado do Amazonas, e sim pelo fato nde ser inédita.

Algumas coisas realmente não nos incomodam pois nunca achamos que pode ocorrer com um de nós ou com alguém querido, eu não tenho nenhum familiar ou amigo que esteja no sistema penitenciário, mas nem por isso devo fechar os olhos e achar tudo bem que todos que estão presos merecem viver naquelas condições, ainda mais quando ao assistir o notíciário ou ler a revista semanal, vejo casos que relamente me assustam, como o Wagno Lúcio da Silva, acusado de um crime que não cometeu e passou 8 anos encarcerado, assim como Júlio Eglesias Soares que ficou preso durante 18 meses , como o professor mineiro Oto Moravia de Carvalho, o pastor Luciano de Jesus de Embu-Guaçu, Gilvano Valentim da Silva de Goiás, o estudante Fernando Ferreira dos Reis em Pinhais, o pedreiro Roberto Edmar Urias, entre tantos outros.

Além desse problema que ocorre no nosso sistema judicial, ainda temos que sempre lembrar que o objetivo de afastar os indíviduos que cometem crime da sociedade é para que fiquem reclusos e no momento que retornem para conviver conosco, já que no Brasil não existe oficialmente a pena de morte, estejam aptos para conviver em sociedade.

Somente no estado do Amazonas novos presidiários fazem exame de tuberculose e HIV? Nos outros lugares cada um entra com o que tem, fica todo mundo aglomerado e é isso mesmo, vamos largá-los lá pois são considerados sub-humanos, sub-gente, e tudo bem…

Depois ninguém entende como que “Quase 80% dos presos voltam a cometer crimes quando são soltos“, vai ver que e porque as condições de vida nos presídios brasileiros que é apresentada na TV é equivoca, que na verdade eles adoram voltar para o hotel 5 estrelas que o Estado oferece, com curso profissionalizante, onde você ocupa seu tempo e sua mente e sai apto para ser reintegrado a sociedade.

Assista abaixo o Programa Profissão Repórter – “A vida dentro das cadeias no Brasil”

Aos 30&Alguns realmente não sei o que pensar…

By Veri Serpa Frullani

Veri Serpa Frullani, brasileira, mãe e esposa, atualmente vive em Dubai, já morou em Nova York, São Paulo e Rio de Janeiro. Bacharel em Turismo, produtora multimída, escritora, designer de acessórios, também é editora do Portal Vida Adulta, do Geek Chic e do Firma Produções. Já editou os extintos Brazilians Abroad e Comida Brasileira. Veri Serpa Frullani tem presença e influência na internet desde 1999, já foi colaboradora de vários projetos e sites, entre eles TechTudo, Digital Drops, Olhar Digital e dos extintos Nossa Via e Deusario.

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