Lendo o Digg, acabei clicando aqui e alí e acabei chegando no blog da NPR – National Public Radio e a matéria “5 Worries Parents Should Drop, And 5 They Shouldn’t” (5 preocupações que os pais deveriam esquecer e 5 que eles não deveriam).

No post, Christie Barnes, mãe de quatro filhos e autora do livro “The Paranoid Parents Guide” (tradução livre: o guia dos pais paranóicos), afirma que a grande maioria dos pais estão se preocupando com as coisas erradas.

Com base em informações coletadas, as cinco principais preocupações dos pais nos EUA são (em ordem):

1. Rapto
2. atirador na escola
3. terroristas
4. estranhos perigosos
5. drogas

Mas as crianças realmente se machucam ou morrem, devido a:

1. acidentes de carro
2. homicídios (geralmente cometido por um conhecido da criança)
3. abuso
4. suicídio
5. afogamento

Segundo Christie, os pais se prendem a eventos raros porque internalizam histórias terríveis que ouvem ou em noticiários, ou através de amigos e conhecidos, e não param para pensar nas probabilidades da mesma situação acontecer com seus filhos, gerando uma preocupação desnecessária e prejudicial para os pais.

O estresse muitas vezes gerados com essas preocupações, podem prejudicar a saúde dos pais assim como suas relações com outros adultos, além de acabar tirando o foco dos perigos reais.

Superproteção também é prejudicial para as crianças que a longo prazo, acabam tornando-se menos resistentes, com mais medo do mundo.

Segundo Christie, os pais devem realmente se preocupar com capacetes e cintos de segurança, de acordo com sua pesquisa, quando as crianças usam equipamentos de proteção e cinto de segurança no carro as chances de morrerem diminuem em 90% e de terem alguma lesão grave em 78%.

No Brasil creio que os pais estão preocupados com balas perdidas, ao invés de atiradores nas escolas, e bandidos, ao invés de terroristas.

Nas últimas semanas, por mais de uma vez, ouvi e/ou li de pais preocupados com a nova lei da cadeirinha, principalmente aqueles com mais de um filho menor de 7 anos de idade, devido ao ocorrido com o menino João Hélio no Rio que ficou preso na cadeirinha e foi arrastado pelos bandidos.

Aos 30&Alguns eu pergunto, quais as suas preocupações em relação aos seus filhos ou crianças que vivem a sua volta?

By Veri Serpa Frullani

Veri Serpa Frullani, brasileira, mãe e esposa, atualmente vive em Dubai, já morou em Nova York, São Paulo e Rio de Janeiro. Bacharel em Turismo, produtora multimída, escritora, designer de acessórios, também é editora do Portal Vida Adulta, do Geek Chic e do Firma Produções. Já editou os extintos Brazilians Abroad e Comida Brasileira. Veri Serpa Frullani tem presença e influência na internet desde 1999, já foi colaboradora de vários projetos e sites, entre eles TechTudo, Digital Drops, Olhar Digital e dos extintos Nossa Via e Deusario.

7 thoughts on “Os pais se preocupam com o que realmente pode prejudicar seus filhos?”
  1. Veri,
    Para te falar a verdade eu me preocupo com tudo em relação ao Lucas. E para te falar mais a verdade sou exagerada e estou trabalhando para não ser, pois Lucas precisa de um pouco mais de autonomia ( eu como pedagoga, sei disso… Mas não consigo aplicar teoria como pratica em casa kkk)
    Me preocupo desde rapto à afogamento… Minha preocupação contemplam as duas listas.
    Beijos

  2. Veri,
    Eu sempre fui preocupada, mas tentava, não sei se conseguia, me policiar com as neoroses. Uma vez a Luana sofreu um acidente na van escolar, e apesar da gravidade do acidente, ela saiu só com alguns arranhões. Isso traumatiza, sabe?

    Aqui em casa já basta o pai, super protetor, sufocante, neura total. Durante algum tempo nem móveis eu podia ter direito por causa das quinas, e tapetes por causa dos ácaros. Comprei um cachorro e deixava a criança brincando no chão com ele, pra adquirir vitamina S (hahahaha!!!)
    Beijos

  3. Minha principal preocupação é o Bullying. Tanto sofrido como o provocado. TEnho 2 sobrinhos. O meu sobrinho mais velho estava acima do peso normal e a minha irmã o levou no nutricionista. ele emagreceu bastante mas no início do ano ele teve uma crise de fundo nervoso e o estômago dele começou a reagir. Claro que depois que a crise passou ele não queria mais comer. e ele falava “melhor passar fome do que ser gordo” Isso me escandalizou³!!! Assim como o mais novo está pegando o pior defeito do pai (ser preconceituoso relativo a orientação sexual, forma física… etc) A probabilidade dele estar implicando com um “coleguinha” é grande! E como eu sofri bullying na escola sei bem o que “palavras de criança” podem provocar….

    Seu bloguito é demais, moça… estou sempre lendo ele no Google reader.

  4. Tita e Bianca eu realmente não sei ainda como serei, acho que um pouco paranóica, mas já vi pais que se preocupam demais e pais que se preocupam de menos, sempre fiquei com os que se preocupam demais…

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