meditação

Especialista destaca que a junção da meditação com os exercícios físicos é fundamental para o bom funcionamento do corpo e da mente

A meditação é uma técnica que permite levar a mente para um estado relaxado e sereno por meio de métodos de postura e foco. Trata-se de um mecanismo ancestral com inúmeros benefícios para a saúde física e mental, que vão desde a redução de estresse e aumento na capacidade de concentração à redução da ansiedade e melhora da insônia e da produtividade.

Júlio Pereira de Souza, CEO da Eurekka, explica: “É considerado senso comum a importância de cuidar da saúde do corpo, seja com atividade física ou se tratando com um médico. A meditação está cada vez mais ganhando atenção como um autocuidado tão básico quanto exercício físico”, diz Souza.

Souza destaca que mesmo que seja difícil perceber, há uma relação muito próxima entre o corpo e a mente, entre a saúde física e a saúde mental, visto que muitos dos problemas emocionais afetam também o corpo com os seus sintomas. “Temos uma tendência a cuidar mais do corpo. Quando estamos insatisfeitos com a aparência, vamos à academia e quando sentimos uma dor estranha e persistente, vamos ao médico. Contudo, quando há um problema psicológico ou emocional, relutamos muito até, enfim, começar a fazer terapia”, diz.

De acordo com o especialista, a melhor maneira de balancear os cuidados é a combinação de exercícios não apenas para o corpo, mas também para a mente. Visto isso, Souza destaca quatro benefícios da meditação e dos exercícios físicos na saúde mental.

Aumento do foco

Ao praticar exercícios físicos, o cérebro libera endorfinas e isso faz com que o corpo estabeleça mais conexões entre os neurônios, o que favorece o aumento dos níveis de concentração e raciocínio. A meditação, por sua vez, treina a capacidade do indivíduo de perceber quando está distraído e voltar a se concentrar, desenvolvendo com o tempo mais foco e por mais tempo.

De acordo com estudos, apenas quatro dias de prática de meditação já são o suficiente para começar a perceber diferenças na atenção. “Juntar isso com a produção de noradrenalina e serotonina dos exercícios físicos e, ao longo do tempo, desenvolvemos o córtex pré-frontal no cérebro, que é a região responsável pela atenção”, explica.

Maior disposição

A meditação pode nos auxiliar a diminuir ruminações e preocupações excessivas antes de dormir, contribuindo para a qualidade do sono, o que está ligado de forma direta à maior disposição no dia a dia. A atividade física também ajuda a relaxar o corpo e reduzir o cortisol, que é conhecido como o hormônio do estresse. Assim, sem uma alta concentração de cortisol no sangue, o corpo ganha mais ânimo e disposição melhorando, inclusive, a imunidade.

Mais autoestima

As atividades físicas ajudam a melhorar o humor, ficar em forma e, portanto, a autoestima também. Trata-se de um efeito dominó do bem. Além disso, alguns tipos de meditação estão focados em desenvolver o autoconhecimento, o que também é a chave para melhorar a baixa autoestima. Ao reconhecer pensamentos tóxicos, as pessoas tendem a ter mais consciência de quais hábitos fazem mal. Desta forma, é possível focar mais em hábitos construtivos e saudáveis, como a atividade física.

Desenvolver disciplina

Por fim, tanto a meditação quanto os exercícios físicos podem ajudar no aprimoramento da disciplina. Afinal, as duas práticas exigem que o praticante se comprometa e tenha constância. Portanto, o comprometimento com as atividades por si só, já pode fazer com que o praticante se sinta mais disciplinado.

Souza ressalta que começar a criar hábitos como meditar e se exercitar pode ajudar a evoluir essa prática para outros afazeres do dia a dia, como trabalhar, estudar, dançar ou dormir. Ademais, já que ambos reduzem os níveis de estresse e ansiedade, você passa a ser uma pessoa mais focada e menos afobada.

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