No Brasil, segundo o Ministério da Saúde, cerca de 10% das mulheres acima de 40 anos e 20% das que têm mais de 60 anos de idade têm problemas relacionados à tireóide, uma glândula localizada no pescoço, logo abaixo da saliência conhecida como “pomo-de-adão”.
Apesar de atingir pessoas de ambos os sexos e de todas as idades, certos grupos são mais vulneráveis, como mulheres, especialmente acima dos 40 anos, em período pós-parto; pacientes em radioterapia de cabeça e pescoço; pessoas que já tiveram problemas de tireóide; usuários de lítio ou amiodarona; homens acima dos 65 anos; pessoas com histórico familiar de diabetes e portadores de Tireoidite de Hashimoto ou Lúpus.
A tireóide é responsável pela produção dos hormônios T3 e T4, responsáveis pelo controle do funcionamento de diversos órgãos e que interferem diretamente em processos como crescimento, ciclo menstrual, fertilidade, sono, raciocínio, memória, temperatura do corpo, batimentos cardíacos, eliminação de líquidos, funcionamento intestinal, força muscular e controle do peso corporal.
O hipotireoidismo ocorre quando a tireóide produz hormônios em excesso, acelera todas as funções do corpo deixando tudo mais lento.
A doença pode ser causada tanto por motivos congênitos (de nascença), ou seja pela ausência da glândula tireóide, um defeito na secreção dos hormônios ou uma atrofia da glândula causada pela deficiência de iodo – casos hereditários ou o hipertireoidismo pode ser adquirido. devido a diferentes fatores, tais quais, atrofia ou deficiência das funções da glândula por motivos diversos, incluindo uma tireoidite.
O hipotireoidismoem adulto tem como causas: Atrofia da tireóide; Remoção cirúrgica da tireóide; Deficiência funcional que pode surgir após o uso terapêutico de iodo radioativo e de alguns medicamentos ou Tireoidite crônica (quando o organismo não reconhece a tireóide como parte do próprio corpo, fazendo com que o sistema imunológico prejudique o seu funcionamento).
Alguns dos sintomas do hipertireoidismo são: Cansaço; Fraqueza; Cãibras musculares; Maior sensibilidade ao frio; Lentidão; Pele seca; Dor de cabeça; Sangramento menstrual excessivo; Unhas fracas; Cabelos finos e ralos; Palidez cutânea e Reflexos tendinosos anormais (detectados por seu médico).
Alguns sintomas demonstram a evolução do quadro: Fala mais arrastada; Ausência de suor; Ganho de peso; Constipação intestinal; Inchaço; Rouquidão; Redução da sensibilidade a odores e ao tato; Queimação gástrica; Dores musculares; Falta de ar; Angina e Perda de audição.
Aos 30&Alguns, acho extremamente importante falar sobre o hipotireoidismo, pois quando não é diagnosticado a tempo ou tratado adequadamente pode levar a sérias consequências afetando outros, podendo levar aos seguintes quadros: Insuficiência cardíaca; Dislipidemia; Coronariopatia; Hipertensão arterial; Glaucoma; Anemias; Disfunções respiratórias; Retardo mental; Surdez e deficiência no crescimento em recém-nascidos e Desordens gastrintestinais e neurológicas.
Para evitar maiores problemas, é importante que seja feito o exame de dosagem do TSH (hormônio estimulante da tireóide) para diagnosticar tanto o hipo quanto o hipertireoidismo. Caso o médico ache necessário, também pode pedir a dosagem da quantidade de hormônio tireoidiano no sangue (T3 ou T4).
Para os recém-nascidos o diagnóstico é feito através do exame conhecido como “teste do pezinho”.
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